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Moradores de Belo Horizonte e de cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram a chance de observar um eclipse solar anular, que ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira (2). O fenômeno ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, o que faz com que a sombra do satélite natural não cubra totalmente a estrela.
De acordo com o professor de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador, por mais de 30 anos, do grupo de astronomia da universidade, Renato Las Casas, o eclipse foi um dos menores já vistos em BH.
O professor afirmou que aproximadamente 3,5% do disco solar foi eclipsado. Ele explica que isso era o esperado. Segundo o pesquisador, diferente de um eclipse lunar, em que todos podem ver o fenômeno da mesma forma de qualquer lugar, em um eclipse solar, o local em que o evento é visto irá alterar a sobreposição do sol.
Las Casas afirmou ainda que na região Sul, a área eclipsada foi ainda maior.
Entenda o fenômeno
Tanto no eclipse total quanto no anular, a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.
“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é, em média, duas vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais. O último eclipse anular do Sol ocorreu em 14 de outubro de 2023 e foi visto em uma parte do Brasil”, esclareceu a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento.
No eclipse de outubro de 2023, o Observatório Nacional coordenou uma grande ação integrada internacional para observação e transmissão do evento astronômico. A transmissão superou 2,2 milhões de visualizações, com retransmissão das imagens brasileiras pela Nasa (agência espacial norte-americana) e o Time and Date (organização internacional que fornece serviços relacionados ao tempo, clima, fenômenos astronômicos e fusos horários).
De acordo com a astrônoma, eclipses da Lua e do Sol costumam ocorrer em sequência. Isso se deve à inclinação da órbita da Lua em relação à Terra. No caso deste eclipse anular, ele faz par com o eclipse parcial da Lua ocorrido na noite de 17 para 18 de setembro.
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Moradores de Belo Horizonte e de cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram a chance de observar um eclipse solar anular, que ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira (2). O fenômeno ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, o que faz com que a sombra do satélite natural não cubra totalmente a estrela.
De acordo com o professor de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador, por mais de 30 anos, do grupo de astronomia da universidade, Renato Las Casas, o eclipse foi um dos menores já vistos em BH.
O professor afirmou que aproximadamente 3,5% do disco solar foi eclipsado. Ele explica que isso era o esperado. Segundo o pesquisador, diferente de um eclipse lunar, em que todos podem ver o fenômeno da mesma forma de qualquer lugar, em um eclipse solar, o local em que o evento é visto irá alterar a sobreposição do sol.
Las Casas afirmou ainda que na região Sul, a área eclipsada foi ainda maior.
Entenda o fenômeno
Tanto no eclipse total quanto no anular, a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.
“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é, em média, duas vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais. O último eclipse anular do Sol ocorreu em 14 de outubro de 2023 e foi visto em uma parte do Brasil”, esclareceu a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento.
No eclipse de outubro de 2023, o Observatório Nacional coordenou uma grande ação integrada internacional para observação e transmissão do evento astronômico. A transmissão superou 2,2 milhões de visualizações, com retransmissão das imagens brasileiras pela Nasa (agência espacial norte-americana) e o Time and Date (organização internacional que fornece serviços relacionados ao tempo, clima, fenômenos astronômicos e fusos horários).
De acordo com a astrônoma, eclipses da Lua e do Sol costumam ocorrer em sequência. Isso se deve à inclinação da órbita da Lua em relação à Terra. No caso deste eclipse anular, ele faz par com o eclipse parcial da Lua ocorrido na noite de 17 para 18 de setembro.