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Após 51 dias de greve, as aulas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) serão retomadas nesta segunda-feira (10) para 33 mil alunos - número só da graduação. A mobilização dos professores por reajuste salarial, no entanto, continua, e uma paralisação está prevista para a próxima sexta-feira (14). Docentes e estudantes voltarão às salas sem a presença dos servidores técnico-administrativos, de braços cruzados desde março em busca de acordo com o governo federal.
Devido à reposição das atividades, o calendário acadêmico só será normalizado em 2025. O semestre letivo atual, que já estava em curso, terminará agora em 31 de agosto. O segundo período de 2024 será encerrado em fevereiro do ano que vem.
Em assembleia realizada na última quarta-feira (5), professores da UFMG votaram, em decisão apertada, pela retomada das atividades - foram 201 votos a favor, 179 contra e 16 abstenções.
As principais reivindicações dos professores são reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. Em abril, o governo federal apresentou uma proposta para a categoria, de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026 – não há previsão de aumento para 2024.
Apesar do retorno às salas de aula, os professores decidiram manter a mobilização em torno das pautas do movimento grevista. A paralisação de 14 de junho acontece no mesmo dia em que está prevista uma reunião da categoria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
No entanto, nem toda a comunidade de servidores estará de volta ao trabalho. Os técnicos-administrativos em Educação, de todas as áreas - técnicos de laboratório, TI, engenheiros, médicos e enfermeiros do Hospital das Clínicas, administradores, entre outros - permanecem em greve.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), que representa a categoria, no fim do mês passado o Governo federal fez uma proposta de 0% de reajuste em 2024, 9% em 2025 e 5% em 2026 que foi rejeitada, em âmbito nacional.
A categoria enviou uma contraproposta de 4% em 2024, 9% em 2025 e 9% em 2026 e aguarda uma resposta do governo na próxima reunião de negociações, nesta terça-feira (11), em Brasília. Até lá, os trabalhadores seguem de braços cruzados. A mobilização desse grupo de servidores teve início em 11 de março, antes da paralisação dos professores.
O Sindifes não soube informar quantos profissionais estão em greve. As secretarias dos cursos que atendem os alunos e professores estão realizando somente os serviços essenciais.
Com o novo calendário acadêmico, haverá três semanas de recesso entre o fim do período letivo atual, interrompido pela paralisação, e o próximo. O segundo período de 2024 terá início em 23 de setembro, terminando em 8 de fevereiro de 2025.
Já o primeiro semestre letivo de 2025 começará em 10 de março e se estenderá até 12 de julho. O segundo será de 11 de agosto a 13 de dezembro de 2025.
hojeemdia.com.br
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Após 51 dias de greve, as aulas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) serão retomadas nesta segunda-feira (10) para 33 mil alunos - número só da graduação. A mobilização dos professores por reajuste salarial, no entanto, continua, e uma paralisação está prevista para a próxima sexta-feira (14). Docentes e estudantes voltarão às salas sem a presença dos servidores técnico-administrativos, de braços cruzados desde março em busca de acordo com o governo federal.
Devido à reposição das atividades, o calendário acadêmico só será normalizado em 2025. O semestre letivo atual, que já estava em curso, terminará agora em 31 de agosto. O segundo período de 2024 será encerrado em fevereiro do ano que vem.
Em assembleia realizada na última quarta-feira (5), professores da UFMG votaram, em decisão apertada, pela retomada das atividades - foram 201 votos a favor, 179 contra e 16 abstenções.
As principais reivindicações dos professores são reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. Em abril, o governo federal apresentou uma proposta para a categoria, de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026 – não há previsão de aumento para 2024.
Apesar do retorno às salas de aula, os professores decidiram manter a mobilização em torno das pautas do movimento grevista. A paralisação de 14 de junho acontece no mesmo dia em que está prevista uma reunião da categoria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), que representa a categoria, no fim do mês passado o Governo federal fez uma proposta de 0% de reajuste em 2024, 9% em 2025 e 5% em 2026 que foi rejeitada, em âmbito nacional.
A categoria enviou uma contraproposta de 4% em 2024, 9% em 2025 e 9% em 2026 e aguarda uma resposta do governo na próxima reunião de negociações, nesta terça-feira (11), em Brasília. Até lá, os trabalhadores seguem de braços cruzados. A mobilização desse grupo de servidores teve início em 11 de março, antes da paralisação dos professores.
O Sindifes não soube informar quantos profissionais estão em greve. As secretarias dos cursos que atendem os alunos e professores estão realizando somente os serviços essenciais.
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