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string(95) "Trabalhadores da Copasa aprovam nova greve por tempo indeterminado contra PEC da privatização"
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string(4118) "Os trabalhadores da Copasa agendaram uma nova greve contra à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, que elimina a exigência de um referendo para a venda da estatal. A previsão é que eles cruzem os braços a partir do dia 4 de novembro, por tempo indeterminado, enquanto o texto tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Na semana passada, os trabalhadores fizeram uma greve de três dias. Com a proposta da retirada da consulta popular avançando na Casa, a categoria decidiu que a paralisação ocorreria por tempo indeterminado. Entretanto, por orientação jurídica, a greve foi suspensa e uma nova assembleia foi convocada para esta terça-feira (28/10) para votação, como explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), Eduardo Pereira.
“(A greve é) por causa da questão da PEC 24, que é uma PEC que ataca não só os trabalhadores da Copasa, mas toda a população do nosso estado, que ataca o direito do referendo popular. Seja em favor ou contra a privatização, o cidadão tem o direito de decidir se a Copasa, Cemig ou Gasmig devem ser privatizadas”, explica.
Como destaca Pereira, a greve não irá interferir nos serviços essenciais de abastecimento de água e tratamento de esgoto.
“Não vamos colocar a população contra a gente, contra o nosso movimento. Não vai faltar água em toda a nossa greve na casa da dona Maria e do senhor José. Não vai ter esgoto derramando na rua por causa do nosso movimento grevista. Vale lembrar que as manutenções, ou seja, tubos quebrados na rua, falta de água, não é mais de responsabilidade direta da Copasa. Quem faz isso são serviços terceirizados. Então, se tiver um cano de esgoto vazando na rua, água vazando na rua por esse motivo, não é por causa da greve”, pontua.
Além da greve, agendada para a próxima semana, a categoria fará uma mobilização no sábado (1°/11), na Praça Raul Soares.
Gasmig
Nesta terça, os trabalhadores da Copasa também acompanharam a reunião da comissão especial criada para avaliar a PEC do referendo. Na ocasião, o relator do projeto, deputado Gustavo Valadares (PSD), apresentou um parecer que inclui a Gasmig no texto. Com isso, se a proposta avançar, também não será necessária uma consulta popular para privatização da Gasmig.
Os trabalhadores da Copasa, bem como da Cemig, repudiaram a medida. “Eu fico muito preocupado porque nós estamos falando de empresas estratégicas para ajudar a corrigir as desigualdades do nosso estado”, comentou Eduardo Pereira, presidente do Sindágua.
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Na semana passada, os trabalhadores fizeram uma greve de três dias. Com a proposta da retirada da consulta popular avançando na Casa, a categoria decidiu que a paralisação ocorreria por tempo indeterminado. Entretanto, por orientação jurídica, a greve foi suspensa e uma nova assembleia foi convocada para esta terça-feira (28/10) para votação, como explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), Eduardo Pereira.
“(A greve é) por causa da questão da PEC 24, que é uma PEC que ataca não só os trabalhadores da Copasa, mas toda a população do nosso estado, que ataca o direito do referendo popular. Seja em favor ou contra a privatização, o cidadão tem o direito de decidir se a Copasa, Cemig ou Gasmig devem ser privatizadas”, explica.
Como destaca Pereira, a greve não irá interferir nos serviços essenciais de abastecimento de água e tratamento de esgoto.
“Não vamos colocar a população contra a gente, contra o nosso movimento. Não vai faltar água em toda a nossa greve na casa da dona Maria e do senhor José. Não vai ter esgoto derramando na rua por causa do nosso movimento grevista. Vale lembrar que as manutenções, ou seja, tubos quebrados na rua, falta de água, não é mais de responsabilidade direta da Copasa. Quem faz isso são serviços terceirizados. Então, se tiver um cano de esgoto vazando na rua, água vazando na rua por esse motivo, não é por causa da greve”, pontua.
Além da greve, agendada para a próxima semana, a categoria fará uma mobilização no sábado (1°/11), na Praça Raul Soares.
Gasmig
Nesta terça, os trabalhadores da Copasa também acompanharam a reunião da comissão especial criada para avaliar a PEC do referendo. Na ocasião, o relator do projeto, deputado Gustavo Valadares (PSD), apresentou um parecer que inclui a Gasmig no texto. Com isso, se a proposta avançar, também não será necessária uma consulta popular para privatização da Gasmig.
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