Moradores e turistas terão que esperar ainda mais para voltar a visitar a área interna da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha. As obras de restauro, que estavam previstas para terminar neste mês, vão continuar. Devido a pontos de infiltração encontrados, será necessária realizar aimpermeabilização de alguns pontos do templo. Por causa disso, a nova previsão para os términos dos serviços, segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), é o segundo semestre deste ano.
A visitação na Igrejinha da Pampulha, um dos principais cartões-postais de BH, está suspensa desde 19 de dezembro de 2017. Mas, as obras de manutenção, de cerca de R$ 1 milhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, só tiveram início em julho de 2018. A previsão de liberação era neste mês de junho. Porém, novamente foi adiada.
“O cronograma da obra foi revisto, uma vez que após a remoção completa do forro e do reboco, identificou-se a necessidade de impermeabilização específica de toda a laje interna e não apenas em pontos próximos das juntas de dilatação. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos no segundo semestre deste ano”, informou a Smobi, por meio de nota.
Segundo a pasta, ainda estão sendo realizados os serviços de instalações elétricas e cabeamento estruturado, conclusão do tratamento das juntas, conclusão do sistema de drenagem, instalação do forro novo, reforma de esquadrias, limpeza interna e reforma dos passeios externos frontais. Aproximadamente 20 pessoas trabalham nas obras.
Entre os trabalhos que já foram realizados está a instalação dos tapumes e do canteiro de obras; proteção dos pisos; proteção dos bens integrados (afresco, púlpito, batistério, degraus e painéis internos em azulejos); remoção do reboco deteriorado e lixamento da pintura na laje frontal, Instalação dos andaimes no interior da nave e remoção do forro, recuperação das juntas de dilatação.
As obras são executadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A intervenção faz parte dos compromissos assumidos com a Unesco, e a escolha do projeto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o PAC decorre da “importância do bem cultural e urgência na execução dos serviços”.