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Os dois homens apontados como membros do Comando Vermelho (CV) que acabaram baleados e mortos pela Polícia Militar (PM), na noite da última quinta-feira (1º de maio), no bairro Taquaril, na região Leste de Belo Horizonte, estavam prestes a cometer um homicídio quando os militares chegaram. Com a ação policial, um rival que seria executado pelos criminosos teve a vida salva.
A informação foi confirmada a O TEMPO pelo tenente Arthur Dickel, da 123ª Companhia do 22º Batalhão da PM, que participou da ação policial. O militar conta que, após chegar na parte alta do bairro, na região conhecida como Castanheiras, eles se depararam com três suspeitos armados que atiraram contra a viatura.
Depois de dois deles serem baleados e um terceiro suspeito conseguir fugir, surgiu no local uma vítima do trio. "No momento em que chegamos, ele estava amarrado. Tinham mandado foto para o patrão e receberam o aval para executá-lo. Se a gente não tivesse passado ali, seria outra vítima de homicídio", afirmou o tenente.
A suposta vítima, que seria usuário de drogas, está prestando depoimento na delegacia sobre o ocorrido. "Não sabemos o motivo para a execução, se por alguma desavença antiga ou se ele está ligado ao tráfico na região", completou Dickel.
No último sábado (26 de abril), um jovem foi executado com 14 tiros no bairro Taquaril. Na ocasião, oito suspeitos fortemente armados com fuzis invadiram uma casa, se passando por policiais civis, e retiraram a vítima a força. Após o assassinato, eles picharam a sigla da facção nas paredes do local.
O tiroteio
Na noite de quinta, a PM recebeu dezenas de ligações de moradores do Taquaril relatando a presença de suspeitos, armados com fuzis e granadas, que estariam ameaçando a população. Os criminosos estariam tentando tomar a boca de outro traficante, que seria do Primeiro Comando da Capital (PCC).
"As chamadas indicavam que estes criminosos estariam ali ameaçando os populares e querendo demonstrar força neste local, conhecido como 'setor 11'. A gente deslocou até o local e, inicialmente, não encontramos nada. Porém, logo depois, chegaram sete chamadas e aí percebemos que, possivelmente, eles (suspeitos) ainda estavam lá", detalhou o tenente Dickel.
A PM então se deslocou por uma estrada de terra para tentar surpreender os criminosos na parte alta do bairro, onde existe uma invasão, no local conhecido como Castanheiras. "Lá visualizamos três indivíduos armados, que atiraram contra a guarnição. Os militares revidaram e dois deles foram baleados, mas o terceiro conseguiu fugir", completa o tenente Dickel.
Com os suspeitos baleados, a PM encontrou duas pistolas de calibre 9 mm, sendo uma delas com kit rajada e carregador alongado para 30 munições. Em uma bolsa que estava com um deles, foram encontradas 70 munições de 9 mm e .380, além de entorpecentes que traziam a sigla CV.
A dupla baleada foi socorrida pelos militares, porém, não resistiram e morreram no hospital. Um deles já foi identificado, sendo um homem de 36 anos que tem passagens por tráfico e homicídio. O segundo homem morto teria cerca de 30 anos, ainda conforme a PM.
Os dois homens apontados como membros do Comando Vermelho (CV) que acabaram baleados e mortos pela Polícia Militar (PM), na noite da última quinta-feira (1º de maio), no bairro Taquaril, na região Leste de Belo Horizonte, estavam prestes a cometer um homicídio quando os militares… pic.twitter.com/OZvlmEZFbc
— O Tempo (@otempo) May 2, 2025
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A informação foi confirmada a O TEMPO pelo tenente Arthur Dickel, da 123ª Companhia do 22º Batalhão da PM, que participou da ação policial. O militar conta que, após chegar na parte alta do bairro, na região conhecida como Castanheiras, eles se depararam com três suspeitos armados que atiraram contra a viatura.
Depois de dois deles serem baleados e um terceiro suspeito conseguir fugir, surgiu no local uma vítima do trio. "No momento em que chegamos, ele estava amarrado. Tinham mandado foto para o patrão e receberam o aval para executá-lo. Se a gente não tivesse passado ali, seria outra vítima de homicídio", afirmou o tenente.
A suposta vítima, que seria usuário de drogas, está prestando depoimento na delegacia sobre o ocorrido. "Não sabemos o motivo para a execução, se por alguma desavença antiga ou se ele está ligado ao tráfico na região", completou Dickel.
No último sábado (26 de abril), um jovem foi executado com 14 tiros no bairro Taquaril. Na ocasião, oito suspeitos fortemente armados com fuzis invadiram uma casa, se passando por policiais civis, e retiraram a vítima a força. Após o assassinato, eles picharam a sigla da facção nas paredes do local.
O tiroteio
Na noite de quinta, a PM recebeu dezenas de ligações de moradores do Taquaril relatando a presença de suspeitos, armados com fuzis e granadas, que estariam ameaçando a população. Os criminosos estariam tentando tomar a boca de outro traficante, que seria do Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Com os suspeitos baleados, a PM encontrou duas pistolas de calibre 9 mm, sendo uma delas com kit rajada e carregador alongado para 30 munições. Em uma bolsa que estava com um deles, foram encontradas 70 munições de 9 mm e .380, além de entorpecentes que traziam a sigla CV.
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— O Tempo (@otempo) May 2, 2025