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Crianças se refrescam em fonte da Praça Raul Soares, em BH(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Nesta tarde, a estação meteorológica da Pampulha marcou 35,7°C. Segundo o meteorologista Cléber Souza, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é a maior temperatura do ano na capital, a maior do inverno e a terceira maior registrada em um mês de setembro desde o início da série histórica, em 1910. As outras duas ocorreram no mesmo ano, em 2015. A segunda maior foi em 24 de setembro daquele ano, 35,8°C, e a maior da história no dia seguinte, 36,6°C. De acordo com Souza, os recordes costumam ocorrer na transição do inverno para a primavera.
Ele explica que as temperaturas sobem durante a aproximação de uma frente fria, e que praticamente houve recorde em todas as regiões de Minas Gerais. A maior temperatura do estado registrada neste ano também foi hoje em Unaí, no Norte de Minas Gerais: 40,6°C. A umidade relativa do ar caiu a níveis de deserto em Montalvânia e Mucambinho, com apenas 11%.
“Essa frente fria favorece as temperaturas a subir. Amanhã ela começa a avançar sobre o estado e pode até chover no fim do dia em BH”, explica o meteorologista. Antes de chegar à região metropolitana, ela também pode provocar chuvas na Zona da Mata e Campo das Vertentes. Depois de amanhã, pode chover nas regiões do Triângulo Mineiro, Oeste e no Vale do Rio Doce até quarta-feira. A partir de quinta, o sistema perde a intensidade.
“Essa frente que chegou hoje está atuando no Sul, e depois avança para BH, aumento da nebulosidade. As temperaturas caem levemente, com a mínima de 20°C e máxima de 33°C. Com isso, a qualidade do ar melhora um pouco. A frente fria quebra o bloqueio da massa de ar seco”, explica o meteorologista.
Nuvem de fumaça
Nos últimos dias, a chegada da fumaça dos incêndios do Pantanal ao Sudeste do país preocupou muita gente. “Com a chegada da frente fria, os ventos mudam de direção da região Central para o Sudeste. Hoje, o Triângulo e o Sul já estão com a influência da fumaça. Amanhã, o deslocamento da frente fria para o Rio de Janeiro, favorece com que a fumaça atue no Centro-Sul, mas com fraca intensidade”, detalha o meteorologista, ressaltando que essa fumaça não é apenas do Pantanal, mas de Goiás e do interior de Minas.
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Crianças se refrescam em fonte da Praça Raul Soares, em BH(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Nesta tarde, a estação meteorológica da Pampulha marcou 35,7°C. Segundo o meteorologista Cléber Souza, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é a maior temperatura do ano na capital, a maior do inverno e a terceira maior registrada em um mês de setembro desde o início da série histórica, em 1910. As outras duas ocorreram no mesmo ano, em 2015. A segunda maior foi em 24 de setembro daquele ano, 35,8°C, e a maior da história no dia seguinte, 36,6°C. De acordo com Souza, os recordes costumam ocorrer na transição do inverno para a primavera.
Ele explica que as temperaturas sobem durante a aproximação de uma frente fria, e que praticamente houve recorde em todas as regiões de Minas Gerais. A maior temperatura do estado registrada neste ano também foi hoje em Unaí, no Norte de Minas Gerais: 40,6°C. A umidade relativa do ar caiu a níveis de deserto em Montalvânia e Mucambinho, com apenas 11%.
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“Essa frente que chegou hoje está atuando no Sul, e depois avança para BH, aumento da nebulosidade. As temperaturas caem levemente, com a mínima de 20°C e máxima de 33°C. Com isso, a qualidade do ar melhora um pouco. A frente fria quebra o bloqueio da massa de ar seco”, explica o meteorologista.
Nuvem de fumaça
Nos últimos dias, a chegada da fumaça dos incêndios do Pantanal ao Sudeste do país preocupou muita gente. “Com a chegada da frente fria, os ventos mudam de direção da região Central para o Sudeste. Hoje, o Triângulo e o Sul já estão com a influência da fumaça. Amanhã, o deslocamento da frente fria para o Rio de Janeiro, favorece com que a fumaça atue no Centro-Sul, mas com fraca intensidade”, detalha o meteorologista, ressaltando que essa fumaça não é apenas do Pantanal, mas de Goiás e do interior de Minas.