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Sobe para 65 o número de mortos em Brumadinho; 279 continuam desaparecidos

28/01/2019 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h41 por Admin


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Da Redação
Hoje em Dia

Novo boletim divulgado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil, na noite desta segunda-feira (28), aumenta para 65 o número de mortos na tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após o rompimento da barragem da mina do córrego do Feijão. As entidades também atualizaram o número de corpos identificados: agora, são 31. Além disso, 279 pessoas continuam desaparecidas.

De acordo com os bombeiros, a partir desta quarta-feira (30), a identificação das vítimas fatais passará a acontecer no próprio Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte.

Na manhã desta segunda, o coordenador da Defesa Civil em Minas, coronel Flávio Godinho, explicou que as Forças de Segurança do Estado estão unificando as listas oficiais e não oficiais para cruzar os dados. Segundo o militar, a publicação do documento acontece ainda nesta segunda-feira.

“Uma unificação das listas está sendo feita, tanto com os dados passados pela Vale quanto da Estação do Conhecimento, onde as famílias propiciam novos nomes não apresentados pela Vale, bem como a lista que está na Polícia Civil”, explicou.

A demora em construir uma lista unificada, conforme o coronel, se deve ao grande número de pontos de captação de informações, muitos deles não oficiais. “Isso traz duplicidade de listas e desconforto para a família, ou seja, tem lista não oficial informando a família que aquele ente está localizado, mas não está, ou que está desaparecido, quando foi localizado”, diz Godinho.

Dificuldade

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, lembrou que o tipo de atuação realizada pelas equipes de busca e resgate é bastante delicada, já que envolve milhões de metros cúbicos de rejeito. A previsão, segundo ele, é que os homens permaneçam no local por semanas.

“As chances são muito pequenas considerando o tipo de tragédia, que envolve lama”, disse, ao explicar que os rejeitos dificilmente permitem a formação de bolsões de ar. “É uma operação de guerra, que demanda esforços e compreensão de todas as partes”, concluiu.