Após completar 15 dias de greve, trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) receberam decisão judicial que determina o fim do movimento grevista, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Até então, o Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig (Sindpros) afirmava que a entidade ainda não havia sido notificada.

Segundo a assessoria do sindicato, foi convocada uma assembleia geral da categoria nesta segunda-feira (19), em que os trabalhadores devem decidir pela continuidade ou não da greve.

Os trabalhadores também irão se manifestar junto com os servidores da segurança contra o Governo do Estado, a partir das 13h, na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte. 
Greve
Os servidores da fundação decidiram entrar em greve no início deste mês, após reclamarem da não suspensão de duas resoluções relacionadas à carga horária dos trabalhadores da saúde em Minas.

A decisão judicial que pede a suspensão da greve foi proferida no dia 7 deste mês, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Na segunda (12), o Governo de Minas apresentou a proposta de suspender temporariamente os efeitos da resolução 10.730/23 que transforma as jornadas de 12h/60h em carga horária de 30 horas, mas os servidores rejeitaram o acordo, e exigem uma formalização por escrito do governo, garantindo o cumprimento da proposta e que os trabalhadores não serão punidos em função da greve.

Durante a paralisação, os profissionais estão realizando escala mínima, com a promessa de manutenção do atendimento básico de pacientes internados nos hospitais estaduais e dos serviços de emergência e urgência.