Azul de Minas, da Laticínios Cruzília, é produzido no Sul do estado e concorreu com mais de 3 mil outros queijos
O Azul de Minas levou medalha de prata no 31º Mundial de Queijos, realizado neste ano em Bergen, na Noruega. O queijo mineiro é um gorgonzola, produzido pela Laticínios Cruzília, da cidade de Cruzília, no Sul do estado, a cerca de 320 quilômetros de distância de Belo Horizonte. O grande campeão do concurso foi o Fanaost, um gouda envelhecido e produzido pelo norueguês Jørn Hafslund a partir do leite de um rebanho de apenas 12 vacas em Ostegården. A premiação aconteceu no último dia 2 e avaliou 3.472 queijos.
O gorgonzola mineiro dos irmãos Luiz e Carlos Medeiros Almeida é um queijo de leite pasteurizado, curado por cerca de 45 dias em uma sala exclusiva da produção no Sul de Minas. Além do Azul de Minas, a fábrica comercializa as marcas ‘A Lenda’, ‘Santo Casamenteiro’, ‘Cruzília Reserva’ e a linha ‘Todos os Dias’, com os mais conhecidos e consumidos pelo público.
Ao todo, foram premiados 599 queijos com medalha de bronze, 486 de prata, 339 de ouro e 78 chamados ‘super ouro’, que disputaram o título mundial. Em 2016, o Tulha, da Fazenda Atalaia, em São Paulo, levou medalha de ouro.
Tradicionalmente, o concurso é realizado em Nantwich, na Inglaterra. No entanto, nos últimos anos, a premiação tem percorrido cidades já premiadas com queijos vencedores. A próxima edição, em 2019, será realizada em Bergamo, na Itália.
Mineiros premiados
No ano passado, outros 11 queijos produzidos em Minas Gerais foram premiados no Salão Mundial do Queijo, realizado em Tours, na França. Concorreram mais de 700 competidores de 20 países.
Um queijo da Fazenda Caxambu, de Sacramento, no Alto Paranaíba, foi premiado com o selo ‘Super Ouro’. Outro queijo da Cruzília, o Santo Casamenteiro, também foi agraciado no concurso francês.
O queijo minas artesanal é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).