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Os profissionais de saúde contratados para atuar no Hospital de Campanha, montado no Expominas, em Belo Horizonte, foram transferidos para quatro unidades administradas pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). De acordo com o Governo de Minas, eles irão reforçar as equipes dos hospitais Eduardo de Menezes, Júlia Kubitschek, João XXIII e Galba Velloso.
O Hospital de Campanha entrou em operação em 13 de julho. O objetivo era receber pacientes com Covid-19 no início do pico da pandemia. A unidade, naquele momento, contava com 20 médicos, cinco psicólogos, 20 técnicos de enfermagem e cem soldados do 58º Batalhão da Polícia Militar, responsáveis pela administração e segurança do espaço.
De acordo com o Governo, foram abertos três chamamentos emergenciais para o Hospital de Campanha. Desse total, foram disponibilizadas 539 vagas e contratados 262 profissionais, o que representa 48,6% de adesão. Mas ninguém precisou ser atendido no espaço montado no Expominas, porque não houve demanda por leitos de enfermaria - não havia UTIs na estrutura.
O Governo de Minas informou que a decisão de redistribuir os profissionais foi tomada, junto ao Ministério Público (MPMG), por ausência da demanda pelos leitos; tendência de redução de casos no Estado; fortalecimento no atendimento das unidades da Rede Fhemig e por melhoria no percentual de ocupação de leitos, em especial na região Central.
Nas últimas semanas, a região (onde estão a capital mineira e as cidades da Grande BH) teve a maior taxa de ocupação de leitos de UTI, ao lado do Vale do Aço e Triângulo Mineiro. O índice de internação na terapia intensiva estava em 73%, e nas vagas de enfermaria, 64%.
Com mais de 700 leitos de enfermaria, o Hospital de Campanha foi construído para receber pacientes em uma eventual saturação do sistema hospitalar de Belo Horizonte e região. Os custos das intervenções giraram em torno de R$ 5,3 milhões - sendo que R$ 4,5 milhões vieram de parcerias com a iniciativa privada.
Futuro da estrutura
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a pedido do MPMG, o Estado ofereceu a estrutura do Hospital de Campanha para a Prefeitura de Belo Horizonte, para que pudesse atender pessoas vulneráveis de aglomerados. Mas a administração municipal não teria aceitado a proposta.
Em conjunto com o MP, o Governo decidiu manter a montagem da estrutura para que possa ser utilizada em caso de necessidade – como um novo aumento na ocupação de leitos ou avanço nos índices de transmissão.
“O Governo de Minas destaca, ainda, que o Hospital de Campanha foi estruturado como última opção para reforço no combate ao coronavírus, em um cenário com alto índice de transmissão e estrangulamento do sistema de Saúde do Estado, algo que, felizmente, não aconteceu”, afirmou o Executivo Estadual, por meio de nota.
A PBH foi procurada para falar sobre a proposta de utilização do Hospital de Campanha e a reportagem aguarda um retorno.
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O Hospital de Campanha entrou em operação em 13 de julho. O objetivo era receber pacientes com Covid-19 no início do pico da pandemia. A unidade, naquele momento, contava com 20 médicos, cinco psicólogos, 20 técnicos de enfermagem e cem soldados do 58º Batalhão da Polícia Militar, responsáveis pela administração e segurança do espaço.
De acordo com o Governo, foram abertos três chamamentos emergenciais para o Hospital de Campanha. Desse total, foram disponibilizadas 539 vagas e contratados 262 profissionais, o que representa 48,6% de adesão. Mas ninguém precisou ser atendido no espaço montado no Expominas, porque não houve demanda por leitos de enfermaria - não havia UTIs na estrutura.
O Governo de Minas informou que a decisão de redistribuir os profissionais foi tomada, junto ao Ministério Público (MPMG), por ausência da demanda pelos leitos; tendência de redução de casos no Estado; fortalecimento no atendimento das unidades da Rede Fhemig e por melhoria no percentual de ocupação de leitos, em especial na região Central.
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Com mais de 700 leitos de enfermaria, o Hospital de Campanha foi construído para receber pacientes em uma eventual saturação do sistema hospitalar de Belo Horizonte e região. Os custos das intervenções giraram em torno de R$ 5,3 milhões - sendo que R$ 4,5 milhões vieram de parcerias com a iniciativa privada.
Futuro da estrutura
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a pedido do MPMG, o Estado ofereceu a estrutura do Hospital de Campanha para a Prefeitura de Belo Horizonte, para que pudesse atender pessoas vulneráveis de aglomerados. Mas a administração municipal não teria aceitado a proposta.
Em conjunto com o MP, o Governo decidiu manter a montagem da estrutura para que possa ser utilizada em caso de necessidade – como um novo aumento na ocupação de leitos ou avanço nos índices de transmissão.
“O Governo de Minas destaca, ainda, que o Hospital de Campanha foi estruturado como última opção para reforço no combate ao coronavírus, em um cenário com alto índice de transmissão e estrangulamento do sistema de Saúde do Estado, algo que, felizmente, não aconteceu”, afirmou o Executivo Estadual, por meio de nota.
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