array(31) {
["id"]=>
int(160865)
["title"]=>
string(72) "Professores da UFMG se reúnem nesta quarta para decidir futuro da greve"
["content"]=>
string(5178) "PARALISAÇÃO
A greve dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá uma nova etapa nesta semana. Na quarta-feira (5/6), em assembleia geral, os docentes vão decidir se prorrogam ou encerram a paralisação na instituição, segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH).
A greve dos professores foi deflagrada no dia 15 de abril e já dura 49 dias, enquanto a greve dos técnicos-administrativos teve início no dia 11 de março deste ano.
Na última assembleia geral de professores da UFMG, realizada no dia 27 de maio, a categoria rejeitou a proposta de reajuste do governo Federal e decidiu pela continuidade da greve. O APUBH informou que é prematuro fazer qualquer afirmação acerca dos próximos passos do movimento grevista nacional e da universidade.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços (MGI) também se reuniu na última segunda (27) para discutir a greve com as entidades nacionais.
O dia 27 de maio foi a data limite estipulada para a assinatura da proposta.
No entanto, o MGI marcou para esta segunda-feira (3/6), às 14h, uma nova reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). O encontro, porém, não significa continuidade do processo de negociação do reajuste salarial com professores de universidades e institutos federais.
Para cobrar a reabertura das negociações com as entidades representativas da categoria docente, os Comandos Nacionais de Greve do Andes, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) realizam um Dia Nacional de Luta da Educação Federal nesta segunda.
O Dia Nacional de Luta da Educação Federal terá manifestação em Brasília (DF) e nos estados, nas instituições de ensino, em articulação com o movimento estudantil, movimentos sociais e demais categorias que apoiam a defesa da Educação Pública.
Proposta
A última versão apresentada aos docentes manteve a proposta de não ter reajuste salarial em 2024 e ofereceu 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável por conduzir as negociações, propôs à categoria reajustes que chegam a 43% em quatro anos, considerando o aumento de 9% já concedido no ano passado para todos os servidores federais.
A oferta apresentada pelo governo durante a mesa específica de negociação é de reajuste em duas parcelas, janeiro de 2025 e maio de 2026, que variam de 13,3% a 31,2% até 2026. Com o reajuste proposto, os professores no nível inicial da carreira passarão a receber R$ 13.753 e no final da carreira (professor titular) o salário será de R$ 26.326.
A proposta do governo, feita em 15 de maio, foi recebida de forma distinta pelo Andes e pelo Proifes, que divergem sobre o fim da paralisação. O Andes e outras entidades representativas das categorias paralisadas reivindicam a continuidade das negociações, por isso, rejeitaram o acordo e optaram por dar continuidade à greve. A contraproposta do sindicato reivindica percentuais de 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026.
"
["author"]=>
string(25) "Melissa Souza* /em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(615926)
["filename"]=>
string(14) "sededaufmg.jpg"
["size"]=>
string(6) "137271"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(10) "iinternas/"
}
["image_caption"]=>
string(109) "Greve de professores na UFMG dura quase 50 dias e não tem previsão de término /crédito: Foca Lisboa/UFMG"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(195) "Paralisação dos docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já dura mais de um mês. Proposta do governo foi rejeitada na última reunião
"
["author_slug"]=>
string(23) "melissa-souza-em-com-br"
["views"]=>
int(85)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(71) "professores-da-ufmg-se-reunem-nesta-quarta-para-decidir-futuro-da-greve"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-06-03 15:48:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-06-05 09:54:10.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-06-05T09:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "iinternas/sededaufmg.jpg"
}
PARALISAÇÃO
A greve dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá uma nova etapa nesta semana. Na quarta-feira (5/6), em assembleia geral, os docentes vão decidir se prorrogam ou encerram a paralisação na instituição, segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH).
A greve dos professores foi deflagrada no dia 15 de abril e já dura 49 dias, enquanto a greve dos técnicos-administrativos teve início no dia 11 de março deste ano.
Na última assembleia geral de professores da UFMG, realizada no dia 27 de maio, a categoria rejeitou a proposta de reajuste do governo Federal e decidiu pela continuidade da greve. O APUBH informou que é prematuro fazer qualquer afirmação acerca dos próximos passos do movimento grevista nacional e da universidade.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços (MGI) também se reuniu na última segunda (27) para discutir a greve com as entidades nacionais.
O dia 27 de maio foi a data limite estipulada para a assinatura da proposta.
No entanto, o MGI marcou para esta segunda-feira (3/6), às 14h, uma nova reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). O encontro, porém, não significa continuidade do processo de negociação do reajuste salarial com professores de universidades e institutos federais.
Para cobrar a reabertura das negociações com as entidades representativas da categoria docente, os Comandos Nacionais de Greve do Andes, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) realizam um Dia Nacional de Luta da Educação Federal nesta segunda.
O Dia Nacional de Luta da Educação Federal terá manifestação em Brasília (DF) e nos estados, nas instituições de ensino, em articulação com o movimento estudantil, movimentos sociais e demais categorias que apoiam a defesa da Educação Pública.
Proposta
A última versão apresentada aos docentes manteve a proposta de não ter reajuste salarial em 2024 e ofereceu 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável por conduzir as negociações, propôs à categoria reajustes que chegam a 43% em quatro anos, considerando o aumento de 9% já concedido no ano passado para todos os servidores federais.
A oferta apresentada pelo governo durante a mesa específica de negociação é de reajuste em duas parcelas, janeiro de 2025 e maio de 2026, que variam de 13,3% a 31,2% até 2026. Com o reajuste proposto, os professores no nível inicial da carreira passarão a receber R$ 13.753 e no final da carreira (professor titular) o salário será de R$ 26.326.
A proposta do governo, feita em 15 de maio, foi recebida de forma distinta pelo Andes e pelo Proifes, que divergem sobre o fim da paralisação. O Andes e outras entidades representativas das categorias paralisadas reivindicam a continuidade das negociações, por isso, rejeitaram o acordo e optaram por dar continuidade à greve. A contraproposta do sindicato reivindica percentuais de 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026.