Secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, esclareceu que tratamento não elimina o risco de contágio e que a febre maculosa ainda é uma ameaça real
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta terça-feira a conclusão do trabalho de manejo das capivaras na região da Pampulha.
Cinquenta e três animais foram esterilizados, microchipados e receberam carrapaticida. Durante o processo, quatro morreram e as outras foram devolvidas ao local onde haviam sido capturadas.
O trabalho de manejo começou no início de 2018 e a última capivara pode ser devolvida ainda nesta terça-feira ao local em que vivia.
O principal objetivo do manejo é o controle da população das capivaras, hospedeiras do carrapato estrela, que transmite a febre maculosa.
Em coletiva de imprensa no Parque Ecológico da Pampulha, o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, esclareceu que o tratamento das capivaras não elimina o risco de contágio e que a febre maculosa ainda é uma ameaça real a quem frequenta a Orla da Lagoa da Pampulha.
O gerente de defesa dos animais da Secretaria de Meio Ambiente, Leonardo Maciel afirmou que “acabar com os carrapatos não é uma coisa factível” e que os frequentadores das áreas onde há presença de capivaras devem “pesquisar o próprio corpo e das crianças em busca de algum carrapato e procurar atendimento médico em caso de sintomas da doença”.
O que se espera com o trabalho feito até agora é que as capivaras tratadas deixem de transmitir a bactéria para os carrapatos e que, aos poucos, o número de parasitas contaminados diminua.