A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou, nesta terça-feira (5/8),  a Campanha Ações de Prevenção à Violência Doméstica – Agosto Lilás, e a  Operação Shamar em todas as regiões de Minas, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. 

O objetivo da campanha é reforçar a importância da prevenção e do combate à violência doméstica, promovendo ações educativas e de apoio às vítimas. 

Ao longo de todo o mês de agosto serão intensificadas ações repressivas e preventivas, inclusive em conjunto com outras Forças de Segurança estaduais. 

“Buscamos a sensibilização das vítimas para que elas tenham consciência de  situações que não podem ocorrer, como um relacionamento abusivo, e  denunciem. É  importante destacar, também, que as pessoas que convivem com vítimas de violência doméstica também o façam. A denúncia salva vidas”, destacou  a chefe da Seção de Direitos Humanos da Diretoria de Operações da PMMG, major Jane Calixto. 

A comandante da Primeira Companhia de Prevenção à Violência Doméstica da PMMG, tenente-coronel Ivana Ferreira Quintão, agradeceu o apoio de todos que, em conjunto com a instituição, impulsionam as ações e operações diárias de enfrentamento aos crimes contra a mulher no estado. Ela também destacou a importância da Operação Shamar 2024, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"O termo  shamar, que significa “guardar” ou “proteger” em hebraico, reflete nosso propósito de cuidar e proteger todas as mulheres, garantindo-lhes um ambiente seguro e livre de violência”, afirmou. 

Prevenção

Com a missão de promover atendimento mais humanizado à mulher vítima de violência doméstica e familiar e desestimular ações criminosas no ambiente domiciliar, a Polícia Militar de Minas Gerais conta, desde de 2010, com o serviço Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD). 

A PPVD consiste em viatura, qualificada e treinada, composta por uma policial do sexo feminino e um policial do sexo masculino, que prestam serviço de proteção à vítima, garantindo o seu encaminhamento aos demais órgãos da Rede Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. 

A abordagem prevê que a vítima receba do poder público, no menor tempo possível, a atenção devida a cada caso, e atua também em contato com o agressor para promover a quebra do ciclo de violência.