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Conforme o órgão de Justiça federal, o pedido de abertura de investigação criminal ocorreu após representação feita pela deputada federal Duda Salabert (PDT). Na notícia de fato criminal, os procuradores dão um prazo de 90 dias para que seja verificada a "possível prática" do crime de "destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei".
"O MPF determina, também, a autuação de procedimento cível para apurar as repercussões cíveis do fato, além da vistoria no local, com brevidade, pela Polícia Federal, pela Semad e pelo IBAMA", completou, por nota, o órgão de Justiça.
Na última quarta-feira (27), O TEMPO divulgou a denúncia feita pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) - encaminhada pela deputada federal ao MPF - que apontava que, entre os últimos dias 21 e 22 de março, a empresa teria "deliberadamente" soterrado a estrutura natural durante a madrugada após moradores denunciarem à PM o avanço da empresa contra a cavidade.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da PF, mas, até o momento, a corporação ainda não se manifestou. Desde a última quarta-feira foram realizadas diversas tentativas de contato nos telefones cadastrados junto ao CNPJ da Patrimônio Mineração, mas ninguém foi encontrado para comentar as denúncias contra a mineradora.
Apesar de embargo, empresa segue atuando
Conforme divulgado na última quarta por O TEMPO, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vistoriou o local do ocorrido e determinou o embargo de um raio de 250 metros no entorno da gruta destruída pela mineradora. Entretanto, a determinação do órgão estadual não estaria sendo respeitada pela empresa.
Segundo a deputada federal Duda Salabert, ela e sua equipe formalizaram uma denúncia contra a mineradora diretamente à PF, ainda na quarta-feira, antes da determinação do MPF. No documento, a parlamentar indica que fotos enviadas por moradores da região mostram trabalhadores, caminhões e máquinas pesadas atuando dentro da área que deveria estar isolada.
"O nosso mandato recebeu fotos e vídeos da comunidade local, os quais foram registrados no dia de hoje (26/03/25), onde é possível verificar que a empresa parece seguir operando na área embargada, realizando, inclusive, a extração e o transporte de
minério", diz a denúncia enviada pela equipe da deputada. Em umas das imagens, é possível ver uma escavadeira abastecendo um caminhão com minério bem próximo ao local da cavidade.
Em outra foto feita pelos moradores, dois trabalhadores aparecem realizando serviços de topografia exatamente no local onde a gruta acabou sendo destruída.
A Semad foi procurada nesta quinta-feira sobre o possível desrespeito ao embargo imposto, sendo questionada se, com isso, o licenciamento da empresa pode ser suspenso. Entretanto, até a publicação da reportagem, a pasta do Governo de Minas, que liberou a atuação da empresa em fevereiro deste ano, ainda não tinha se manifestado.
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Na última quarta-feira (27), O TEMPO divulgou a denúncia feita pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) - encaminhada pela deputada federal ao MPF - que apontava que, entre os últimos dias 21 e 22 de março, a empresa teria "deliberadamente" soterrado a estrutura natural durante a madrugada após moradores denunciarem à PM o avanço da empresa contra a cavidade.
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Conforme divulgado na última quarta por O TEMPO, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vistoriou o local do ocorrido e determinou o embargo de um raio de 250 metros no entorno da gruta destruída pela mineradora. Entretanto, a determinação do órgão estadual não estaria sendo respeitada pela empresa.
Segundo a deputada federal Duda Salabert, ela e sua equipe formalizaram uma denúncia contra a mineradora diretamente à PF, ainda na quarta-feira, antes da determinação do MPF. No documento, a parlamentar indica que fotos enviadas por moradores da região mostram trabalhadores, caminhões e máquinas pesadas atuando dentro da área que deveria estar isolada.
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