Agentes públicos e empresários ligados a um contrato de parceria público-privado (PPP) para a gestão de um complexo penitenciário em Ribeirão das Neves, na Grande BH, são alvos de uma operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (16). O contrato foi firmado em 2009. A suspeita é que o prejuízo aos cofres públicos possam ter ultrapassado R$100 milhões.

A ação foi deflagrada a partir de investigação que envolve o acordo celebrado entre o Executivo estadual e um consórcio, composto por cinco empresas. Conforme a polícia, a operação "Esgastulum" cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Nova Lima, na região metropolitana, e São Paulo.

Os investigados são suspeitos de peculato, desvio, fraude na licitação, condescendência criminosa e organização criminosa. Na época, Aécio Neves era o governador de Minas. O Hoje em Dia entrou em contato com a consórcio, a assessoria de deputado federal e com o atual governo de Minas, mas ainda não obteve retornos.

A #PCMG deflagra operação, nesta quinta-feira(16), e cumpre 13 mandados de busca e apreensão em BH, RMBH e cidades paulistas. A investigação envolve contrato de parceria público privada celebrado entre o Estado de Minas Gerais e empresas de gestão prisional. pic.twitter.com/pOgp2zc3qr

— Polícia Civil de MG (@pcmgoficial) July 16, 2020