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Após mais de uma semana de aumentos constantes da velocidade de deformação, a Vale confirmou que, na madrugada desta sexta-feira, foi registrado o desprendimento de fragmentos do talude norte da cava da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, Região Central de Minas. O processo vem sendo acompanhado desde a detecção, diante do temor de que a queda do paredão pudesse resultar no rompimento da Barragem Sul Superior, que se encontra instável.
“Esses blocos se acomodaram no fundo da cava. As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências”, informou a Vale, por meio de nota.
A mineradora ressalta que tanto a cava quanto a barragem, com distância de 1,5 quilômetro uma da outra, são monitoradas de forma remota 24 horas por dia por drone, um radar e uma estação robótica. Esses dois últimos são capazes de detectar movimentações milimétricas, segundo a Vale.
De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o cenário mais provável é que ocorra um deslizamento com assentamento gradual do talude no fundo da cava da mineração, o que pode preservar a barragem. A cava, que é o local de onde se extraiu o minério, tem cerca de 110 metros de profundidade, sendo que a água acumulada dos lençóis freáticos e chuva está ao nível de 50 metros. O paredão em movimento apresenta inúmeras erosões, trincas e fissuras. Uma boa parte se encontra submersa. “Uma das possibilidades de ter ocorrido essa fragilização foi justamente a perda de água, que ajudava a manter a estrutura no lugar”, disse o major Marcos Afonso Pereira em matéria do Estado de Minas publicada na edição desta sexta.
O talude que está ameaçando ruir tem 10 milhões de metros cúbicos. Segundo a Cedec, cálculos dos engenheiros contratados pela Vale para o monitoramento dessa estrutura mostram que a cava da mina pode comportar duas vezes e meia o volume do paredão. Há possibilidade de o paredão escorregar aos poucos, já que as movimentações são irregulares. É possível que o material se deposite de forma lenta e gradual no fundo, sem causar estragos. O pior cenário é um descolamento repentino da placa, que pode causar uma onda de choque capaz de fazer com que os rejeitos da Barragem Sul Superior iniciem um processo de liquefação e façam romper o represamento. (Com informações de Mateus Parreiras).
Por meio de nota, a mineradora informou que esses blocos se acomodaram no fundo da cava. "As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências", afirmou a empresa.
A companhia segue monitorando a cava e a barragem Sul Superior, que fica a 1,5 km da mina, com o uso de radar e estação robótica capazes de detectar movimentações milimétricas, além de sobrevoos com drone, e reitera que manterá a comunidade de Barão do Cocais informada sobre a situação.
A barragem está em nível 3 desde 22 de março e a Zona de Autossalvamento (ZAS) já havia sido evacuada preventivamente em 8 de fevereiro.
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“Esses blocos se acomodaram no fundo da cava. As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências”, informou a Vale, por meio de nota.
A mineradora ressalta que tanto a cava quanto a barragem, com distância de 1,5 quilômetro uma da outra, são monitoradas de forma remota 24 horas por dia por drone, um radar e uma estação robótica. Esses dois últimos são capazes de detectar movimentações milimétricas, segundo a Vale.
De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o cenário mais provável é que ocorra um deslizamento com assentamento gradual do talude no fundo da cava da mineração, o que pode preservar a barragem. A cava, que é o local de onde se extraiu o minério, tem cerca de 110 metros de profundidade, sendo que a água acumulada dos lençóis freáticos e chuva está ao nível de 50 metros. O paredão em movimento apresenta inúmeras erosões, trincas e fissuras. Uma boa parte se encontra submersa. “Uma das possibilidades de ter ocorrido essa fragilização foi justamente a perda de água, que ajudava a manter a estrutura no lugar”, disse o major Marcos Afonso Pereira em matéria do Estado de Minas publicada na edição desta sexta.
O talude que está ameaçando ruir tem 10 milhões de metros cúbicos. Segundo a Cedec, cálculos dos engenheiros contratados pela Vale para o monitoramento dessa estrutura mostram que a cava da mina pode comportar duas vezes e meia o volume do paredão. Há possibilidade de o paredão escorregar aos poucos, já que as movimentações são irregulares. É possível que o material se deposite de forma lenta e gradual no fundo, sem causar estragos. O pior cenário é um descolamento repentino da placa, que pode causar uma onda de choque capaz de fazer com que os rejeitos da Barragem Sul Superior iniciem um processo de liquefação e façam romper o represamento. (Com informações de Mateus Parreiras).
Por meio de nota, a mineradora informou que esses blocos se acomodaram no fundo da cava. "As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências", afirmou a empresa.
A companhia segue monitorando a cava e a barragem Sul Superior, que fica a 1,5 km da mina, com o uso de radar e estação robótica capazes de detectar movimentações milimétricas, além de sobrevoos com drone, e reitera que manterá a comunidade de Barão do Cocais informada sobre a situação.
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