array(31) {
["id"]=>
int(120780)
["title"]=>
string(102) "Nitrato de amônio, que pode ter relação com explosão em Beirute, é usado em larga escala em Minas"
["content"]=>
string(2794) "O nitrato de amônio, que pode estar relacionado à explosão que deixou mortes e devastação em Beirute, no Líbano, é utilizado em larga escala em Minas. O sal branco e inodoro é usado na composição de fertilizantes na agricultura.
Também é utilizado, no mundo, em explosivos e até em combustível para foguetes. Sensível ao calor e, armazenado em grande quantidade, pode ser perigoso, explica o químico Teddy Marques Farias, do Laboratório de Óleos e Biotecnologia do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), da UFMG.
"Trata-se de um composto inorgânico altamente solúvel em água, e que os agricultores compram em grandes pacotes. Não é inflamável, é um produto oxidante. A detonação só é possível dependendo de outras condições, como contato com substâncias combustíveis ou fontes intensas de calor", explicou Farias.
No Líbano, o presidente Michel Aoun afirmou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas em um depósito do porto de Beirute.
"Normalmente, é estocado em grandes quantidades, pois a substância atende a uma grande demanda da agricultura por fertilizantes. Ele fornece uma necessidade básica das plantas, que são os nutrientes NPK, sigla para nitrogênio, fósforo e potássio", explica.
Segundo o químico, o armazenamento deve ser supervisionado constantemente. "Se o local onde é guardado estiver de alguma forma contribuindo para o aumento de calor, somado ao contato de outro agente combustível, o resultado é a explosão ", reforçou.
Farias alerta ainda que, em contato direto, o nitrato de amônio ainda pode causar problemas respiratórios, irritação na boca, nariz e garganta.
Investigação em Beirute
Conforme agências internacionais, uma investigação está em andamento para encontrar o gatilho exato da explosão. O Conselho Supremo de Defesa do Líbano afirmou que os responsáveis vão enfrentar a "punição máxima". Segundo a imprensa local, o depósito onde o nitrato de amônio estava armazenado existia desde 2014.
"
["author"]=>
string(26) "Gledson Leão/ Hoje em Dia"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(568454)
["filename"]=>
string(15) "explodenitr.png"
["size"]=>
string(6) "354892"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(111) " Reprodução/Vídeo/Redes Sociais / depósito onde o nitrato de amônio estava armazenado existia desde 2014."
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(24) "gledson-leao-hoje-em-dia"
["views"]=>
int(91)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(95) "nitrato-de-amonio-que-pode-ter-relacao-com-explosao-em-beirute-e-usado-em-larga-escala-em-minas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-08-05 16:10:10.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-08-05 16:10:10.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-08-05T16:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "posts/explodenitr.png"
}
O nitrato de amônio, que pode estar relacionado à explosão que deixou mortes e devastação em Beirute, no Líbano, é utilizado em larga escala em Minas. O sal branco e inodoro é usado na composição de fertilizantes na agricultura.
Também é utilizado, no mundo, em explosivos e até em combustível para foguetes. Sensível ao calor e, armazenado em grande quantidade, pode ser perigoso, explica o químico Teddy Marques Farias, do Laboratório de Óleos e Biotecnologia do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), da UFMG.
"Trata-se de um composto inorgânico altamente solúvel em água, e que os agricultores compram em grandes pacotes. Não é inflamável, é um produto oxidante. A detonação só é possível dependendo de outras condições, como contato com substâncias combustíveis ou fontes intensas de calor", explicou Farias.
No Líbano, o presidente Michel Aoun afirmou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas em um depósito do porto de Beirute.
"Normalmente, é estocado em grandes quantidades, pois a substância atende a uma grande demanda da agricultura por fertilizantes. Ele fornece uma necessidade básica das plantas, que são os nutrientes NPK, sigla para nitrogênio, fósforo e potássio", explica.
Segundo o químico, o armazenamento deve ser supervisionado constantemente. "Se o local onde é guardado estiver de alguma forma contribuindo para o aumento de calor, somado ao contato de outro agente combustível, o resultado é a explosão ", reforçou.
Farias alerta ainda que, em contato direto, o nitrato de amônio ainda pode causar problemas respiratórios, irritação na boca, nariz e garganta.
Investigação em Beirute
Conforme agências internacionais, uma investigação está em andamento para encontrar o gatilho exato da explosão. O Conselho Supremo de Defesa do Líbano afirmou que os responsáveis vão enfrentar a "punição máxima". Segundo a imprensa local, o depósito onde o nitrato de amônio estava armazenado existia desde 2014.