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Em entrevista coletiva on-line nesta sexta-feira (9), o procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior, afirmou que não está descartada a hipótese de que o promotor André Luís Garcia de Pinho, 51, tenha assassinado a mulher dele, Lorenza Maria Silva de Pinho.
"Quem vai decidir tudo, será a prova técnica, se foi asfixia artificial ou se foi morte causada por outro motivo. Esperamos que a Polícia Civil conclua o laudo através de seus peritos. O Ministério Público tem colhido todos os seus eventuais documentos que possam esclarecer esta morte que, de toda a forma, sendo crime ou não, choca a todos nós por ser uma jovem com muitos anos de vida pela frente e com cinco filhos”, declarou o procurador-geral de Justiça.
Prisão do promotor
Lorenza morreu na última sexta-feira (2), no apartamento onde vivia com o marido e os cinco filhos do casal, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. Sob suspeita de feminicídio, o promotor está preso desde o último domingo, no 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na região da Pampulha.
“O promotor André de Pinho está preso, temporariamente, no sentido de permitir que as instituições consigam buscar os elementos eventualmente existentes que comprovem ou deixem claro o que aconteceu, e também no sentido de preservar sua própria pessoa e a família dele agora", concluiu Júnior.
Ainda de acordo com o chefe do Ministério Público em Minas, o órgão tem adotado todas as providências necessárias com a coleta de provas e evidências sobre a morte de Lorenza.
"O Poder Judiciário de Minas Gerais tem deferido todos os nossos pedidos para ir em busca de elementos que clareiem e definam efetivamente o que aconteceu naquele dia. Esperamos que, nos próximos dias, esses elementos fiquem mais claros", disse Júnior.
Pai cobra respostas sobre o caso
Para o pai de Lorenza, o aviador aposentado Marco Aurélio Alves, a falta de respostas imediatas sobre a investigação por parte do MP já era esperada pela família. “Não estava esperando que nada de revelador fosse dito. Quero é respostas quando o laudo técnico sair, daqui a 20 ou 30 dias”, disse o sogro do promotor detido.
Marco Aurélio segue em Uberaba, onde vive com a mulher dele, desde quarta-feira passada. Ele retornou para o Triângulo Mineiro para ser acompanhado por um médico da família, já que sua saúde ficou mais debilitada depois da morte de Lorenza.
“Desde da morte da minha filha, minha saúde piorou muito. Por isso vim para Uberaba, para minha casa, para me estabilizar. A dor da perda da Lorenza, essa não passa nunca”, disse angustiado.
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Prisão do promotor
Lorenza morreu na última sexta-feira (2), no apartamento onde vivia com o marido e os cinco filhos do casal, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. Sob suspeita de feminicídio, o promotor está preso desde o último domingo, no 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na região da Pampulha.
“O promotor André de Pinho está preso, temporariamente, no sentido de permitir que as instituições consigam buscar os elementos eventualmente existentes que comprovem ou deixem claro o que aconteceu, e também no sentido de preservar sua própria pessoa e a família dele agora", concluiu Júnior.
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Pai cobra respostas sobre o caso
Para o pai de Lorenza, o aviador aposentado Marco Aurélio Alves, a falta de respostas imediatas sobre a investigação por parte do MP já era esperada pela família. “Não estava esperando que nada de revelador fosse dito. Quero é respostas quando o laudo técnico sair, daqui a 20 ou 30 dias”, disse o sogro do promotor detido.
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