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Nem a chuva impediu o Centro de Belo Horizonte de ser tomado pelas cores da bandeira trans na tarde deste domingo (28), com o cortejo carnavalesco do Movimento Autônomo Trans de Belo Horizonte (MovAT). A concentração começou às 14h, na Praça Sete, e o grupo saiu em direção à rua Aarão Reis cerca de uma hora depois.
Uma das precursoras do evento, Juhlia Santos destaca que esta é a 7ª edição da caminhada, que integra a 7ª Semana da Visibilidade Trans de BH. “Começamos anos atrás e houve um hiato durante a pandemia, mas retomamos agora em busca de trazer para as ruas nossas imagens, nossos corpos, nossas corpas e nossas identidades, para dizer que existimos e reivindicamos uma condição inegociável de humanidade”, afirmou a ativista.
Com a bateria composta por pessoas LGBTQIAPN+ de reconhecidos blocos da cidade, o coletivo tem o objetivo de celebrar a existência de corpos trans e conta com apresentação de diversos nomes da cena trans belo-horizontina, como Akin Zahin, Emy Roots, Lui Rodrigues e os Mascucetas.
“Começamos com quatro, cinco blocos, mas esse ano temos mais de dez blocos para dizer que não só nós, pessoas trans, vamos às ruas. Precisamos urgentemente da força das pessoas cisgênero, da força de amigos, de todo mundo que entende nossa causa enquanto uma causa urgente”, afirmou Juhlia, acrescentando que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.
O apelo não só foi atendido, mas foi atendido pelo coletivo Mães Pela Liberdade, que tem o objetivo de acolher tanto os próprios filhos e filhas trans – ou que se identificam com qualquer uma das letras que compõem a sigla LGBTQIAPN+ –, quanto pais e mães “que também saíram do armário”, como mencionou a professora Gilmara Rabelo Santos de Souza, uma das integrantes do grupo, que participou do cortejo distribuindo água para os foliões.
Para ela, o Carnaval é uma oportunidade que precisa ser aproveitada, principalmente por trazer visibilidade para a causa. “Carnaval é alegria, mas também é militância, luta e resistência, seja em momentos bons ou ruins nós temos que ser coletivo e estar junto. Nossa ideia é que quando o amor transborda, ele se transforma em ação”, concluiu Gilmara.
Política pública
O evento foi acompanhado de perto por Gisella Lima, primeira mulher trans a assumir a Diretoria de Políticas LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Para ela, o cortejo do MovAT ilustra a importância da discussão sobre pautas relacionadas a pessoas trans e travestis no município.
“A caminhada casa com a data do Carnaval, tem a alegria desse momento festivo, mas também de pensar nas políticas públicas e de garantir uma cidade diversa, que a pauta seja transversal em todos os espaços, inclusive dentro da institucionalidade, por meio da liberação de recursos e da disponibilização de toda a estrutura necessária para a passagem do bloco”, pontuou Gisella.
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Uma das precursoras do evento, Juhlia Santos destaca que esta é a 7ª edição da caminhada, que integra a 7ª Semana da Visibilidade Trans de BH. “Começamos anos atrás e houve um hiato durante a pandemia, mas retomamos agora em busca de trazer para as ruas nossas imagens, nossos corpos, nossas corpas e nossas identidades, para dizer que existimos e reivindicamos uma condição inegociável de humanidade”, afirmou a ativista.
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O evento foi acompanhado de perto por Gisella Lima, primeira mulher trans a assumir a Diretoria de Políticas LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Para ela, o cortejo do MovAT ilustra a importância da discussão sobre pautas relacionadas a pessoas trans e travestis no município.
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