A motorista do Move metropolitano que bateu na traseira de outro coletivo municipal no viaduto que dá acesso à avenida Oiapoque, no Centro de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (19), contou para a Polícia Militar que os freios do coletivo falharam e causaram a batida.

"O primeiro Move estava retido no trânsito lento, quando o de trás não conseguiu parar e bateu na traseira do primeiro. A motorista contou que tentou pisar no pedal, mas o freios não funcionaram, então tentou o freio de mão, que também não funcionou", explicou o tenente Geovani Moreira Nazareti, do Batalhão de Trânsito.

Segundo ele, peritos estão vistoriando os veículos para averiguar a possível falha mecânica. "Os pneus estão em bom estado. Trabalhamos com a tese inicial da falha mecânica indicada pela motorista, mas só a perícia poderá dizer exatamente o que houve", enfatizou.

O acidente entre os coletivos, segundo o militar, deixou seis vítimas. "Uma das vítimas estava no veículo da frente, e cinco no de trás, sendo socorridos para o Hospital Odilon Behrens, Upa Centro-Sul e João XXIII. Nenhuma corre risco de morrer. A motorista, que chegou a ficar presa nas ferragens, está em um estado mais grave", disse o policial.

O acidente entre os ônibus do Move ocorreu por volta de 7h da manhã de hoje. Segundo testemunhas, os veículos seguiam da avenida avenida Antônio Carlos para o viaduto que dá acesso à avenida Oiapoque. 
No meio da estrutura, com o trânsito lento, o Move metropolitano bateu na traseira do municipal. Por conta da colisão, o trânsito de veículos ficou travado na região. A BHTrans chegou a desviar o fluxo dos ônibus para os viadutos Leste e B. Na sequência, liberou meia pista do viaduto onde ocorreu o acidente e o fluxo funciona no esquema pare e siga.

Até o fechamento desta matéria, peritos faziam vistoria nos coletivos. A reportagem procurou o Setra para se posicionar sobre a possível falha nos freios, mas ainda não responderam.