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string(7179) "Uma semana após o crime, Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, confessou ter cometido o assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, no dia 11 de agosto. A confissão ocorreu nessa segunda-feira (18/08) durante interrogatório na sede do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Veja o que o suspeito de matar gari disse em depoimento à polícia
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o empresário alegou que efetuou o disparo devido a uma discussão de trânsito e que a sua esposa, delegada da PCMG, não tinha conhecimento que ele havia se apoderado da arma particular dela, uma pistola calibre .380.
René confessou o crime depois da divulgação das imagens de uma câmera de segurança que mostram o empresário guardando a arma usada no crime. As gravações foram feitas pelo sistema interno do estacionamento do prédio em que Renê da Silva Nogueira mora, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH. Ele está preso desde o dia do crime e aguarda a finalização do inquérito policial.
Como foi o crime?
O prestador de serviços da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) trabalhava, junto com outras quatro pessoas, na Rua Modestina de Souza, por volta das 8h55, quando a motorista do caminhão, Eledias Aparecida Rodrigues, de 42 anos, parou e encostou o veículo para que uma fila de dez carros pudessem passar. Um carro, modelo BYD da cor cinza, teria enfrentado dificuldades para passar pelo caminhão e, por isso, a motorista e um dos garis teriam indicado ao motorista que o espaço seria suficiente.
Em seu depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a condutora do caminhão de coleta afirmou que enquanto recebia as instruções dos funcionários, o motorista do BYD pegou uma arma preta, fez movimento para engatilhar a arma e apontando para ela disse: “Se você esbarrar no meu carro eu vou dar um tiro na sua cara, duvida?”.
Diante das ameaças feitas à colega, uma segunda testemunha afirmou que os demais trabalhadores tentaram acalmar o suspeito e pediram que ele seguisse seu caminho. Mesmo assim, segundo o boletim de ocorrência, o homem desembarcou com a arma em punho, deixando o carregador cair. Ele então o recolocou, manobrou a arma e efetuou um disparo em direção à vítima. Laudemir chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Santa Rita, no Bairro Jardim Industrial, em Contagem, mas morreu na unidade de saúde.
Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que o gari saiu correndo já ferido. Na gravação é possível ver o momento que o carro que seria do investigado, vira na rua em que o caminhão de coleta estava parado. O veículo então para por um segundo, segue em frente e os demais que estavam atrás passam a dar ré e sair da via. Na sequência, dois garis saem correndo e um deles coloca a mão na região do abdômen e cai no chão. Ele é amparado por um colega que segura sua cabeça.
Quem é o suspeito?
- Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos.
- Ex-vice-presidente de empresa de alimentos; desligado após repercussão.
- Casado com a delegada Ana Paula Balbino Nogueira (PCMG).
- Se descreve nas redes sociais como “cristão, esposo, pai e patriota”.
- Tem outros registros policiais em São Paulo (lesão corporal grave contra uma mulher) e Rio de Janeiro (lesão corporal contra ex-companheira, ameaça contra ex-sogra e envolvimento em homicídio culposo)
- Nega ter antecedentes criminais; diz que só responde a processo por luxação no pé da ex-esposa.
Arma do crime
Na sexta-feira (15/8), a PCMG informou que a arma usada para matar Laudemir pertence à esposa do principal suspeito, a delegada da corporação Ana Paula Balbino Nogueira. A compatibilidade foi atestada pela perícia de microbalística, que analisou duas munições, uma usada e outra intacta, que foram deixadas no local do crime.
Desde o crime, Ana Paula é investigada pela Corregedoria da PCMG, que apura desvios de conduta da servidora. A arma de uso particular da delegada foi incluída no inquérito criminal que está em andamento na delegacia de homicídios da PCMG. Já a arma da corporação, foi anexada nos autos da investigação administrativa. Apesar disso, conforme informações da corporação, até o momento não há informações que comprovem sua participação no homicídio. Por isso, ela não foi afastada de suas funções e segue em seu cago regular.
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Veja o que o suspeito de matar gari disse em depoimento à polícia
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o empresário alegou que efetuou o disparo devido a uma discussão de trânsito e que a sua esposa, delegada da PCMG, não tinha conhecimento que ele havia se apoderado da arma particular dela, uma pistola calibre .380.
René confessou o crime depois da divulgação das imagens de uma câmera de segurança que mostram o empresário guardando a arma usada no crime. As gravações foram feitas pelo sistema interno do estacionamento do prédio em que Renê da Silva Nogueira mora, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH. Ele está preso desde o dia do crime e aguarda a finalização do inquérito policial.
Como foi o crime?
O prestador de serviços da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) trabalhava, junto com outras quatro pessoas, na Rua Modestina de Souza, por volta das 8h55, quando a motorista do caminhão, Eledias Aparecida Rodrigues, de 42 anos, parou e encostou o veículo para que uma fila de dez carros pudessem passar. Um carro, modelo BYD da cor cinza, teria enfrentado dificuldades para passar pelo caminhão e, por isso, a motorista e um dos garis teriam indicado ao motorista que o espaço seria suficiente.
Em seu depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a condutora do caminhão de coleta afirmou que enquanto recebia as instruções dos funcionários, o motorista do BYD pegou uma arma preta, fez movimento para engatilhar a arma e apontando para ela disse: “Se você esbarrar no meu carro eu vou dar um tiro na sua cara, duvida?”.
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Quem é o suspeito?
- Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos.
- Ex-vice-presidente de empresa de alimentos; desligado após repercussão.
- Casado com a delegada Ana Paula Balbino Nogueira (PCMG).
- Se descreve nas redes sociais como “cristão, esposo, pai e patriota”.
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Arma do crime
Na sexta-feira (15/8), a PCMG informou que a arma usada para matar Laudemir pertence à esposa do principal suspeito, a delegada da corporação Ana Paula Balbino Nogueira. A compatibilidade foi atestada pela perícia de microbalística, que analisou duas munições, uma usada e outra intacta, que foram deixadas no local do crime.
Desde o crime, Ana Paula é investigada pela Corregedoria da PCMG, que apura desvios de conduta da servidora. A arma de uso particular da delegada foi incluída no inquérito criminal que está em andamento na delegacia de homicídios da PCMG. Já a arma da corporação, foi anexada nos autos da investigação administrativa. Apesar disso, conforme informações da corporação, até o momento não há informações que comprovem sua participação no homicídio. Por isso, ela não foi afastada de suas funções e segue em seu cago regular.