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De acordo com o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a audiência de mediação que foi realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) e que incluiu representantes do Ministério das Cidades e da Casa Civil não gerou nenhuma proposta.
Como não foram apresentadas soluções para o futuro dos 1,6 mil funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-MG), privatizada em dezembro de 2022, a mediação foi suspensa e o MPT irá aguardar até 24 de março para que o governo federal se manifeste. Os metroviários pedem que os õrgãos governamentais adiem a assinatura do contrato de concessão da CBTU-BH, que não tem data para ocorrer, ou que forneçam proposta para evitar a perda dos empregos.
Entenda a greve
Em dezembro do ano passado, o metrô de BH foi privatizado em leilão realizado em São Paulo (SP). O grupo Comporte venceu o certame com lance único de R$ 25,75 milhões.
Em 14 de fevereiro, os servidores optaram por realizar uma greve total cobrando o fim da privatização. Em seguida, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Regional (TRT-3) determinou que os metroviários fizessem escala mínima de 70% no funcionamento do serviço, mas eles optaram por não aderir à redução e manter a paralisação de 100%.
Os servidores da CBTU-BH reclamaram que não foram ouvidos durante o processo de elaboração do edital de concessão do metrô da capital e que temem a falta de estabilidade com a desestatização.
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De acordo com o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a audiência de mediação que foi realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) e que incluiu representantes do Ministério das Cidades e da Casa Civil não gerou nenhuma proposta.
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Entenda a greve
Em dezembro do ano passado, o metrô de BH foi privatizado em leilão realizado em São Paulo (SP). O grupo Comporte venceu o certame com lance único de R$ 25,75 milhões.
Em 14 de fevereiro, os servidores optaram por realizar uma greve total cobrando o fim da privatização. Em seguida, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Regional (TRT-3) determinou que os metroviários fizessem escala mínima de 70% no funcionamento do serviço, mas eles optaram por não aderir à redução e manter a paralisação de 100%.
Os servidores da CBTU-BH reclamaram que não foram ouvidos durante o processo de elaboração do edital de concessão do metrô da capital e que temem a falta de estabilidade com a desestatização.