TRANSPORTE PÚBLICO

Durante assembleia realizada nesta terça-feira (25), os metroviários de Belo Horizonte optaram por não realizar a paralisação do metrô que estava prevista para esta quarta-feira (26). Porém, eles não descartaram a possibilidade de paralisação futura.


Na reunião de 11 de outubro, os funcionários do metrô haviam sugerido a paralisação nesta quarta, mas condicionada à assembleia desta terça entre funcionários e representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Sem a confirmação da greve, o serviço chega a 18 dias de funcionamento normal na capital, das 5h15 da manhã às 23h e intervalos entre as viagens de sete a 10 minutos nos horários de pico e de 15 minutos nos demais. Aos sábados, o intervalo é de 15 minutos até 19h, e 20 minutos nos demais horários. Já nos domingos e feriados, o intervalo é de 20 minutos.


Segundo o diretor do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindmetro), Pablo Henrique Ramos de Azevedo, a greve, porém, não está descartada. Ele não informou se haverá uma nova assembleia.

Greve em BH


A greve dos metroviários da capital teve início em 25 de agosto, um dia após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar a abertura do edital para concessão do metrô.


Porém, no dia seguinte, a CBTU conseguiu uma liminar para que o sistema funcionasse com pelo menos 60% da capacidade e com maior intervalo entre as viagens.


Em 4 de outubro, a CBTU obteve uma decisão favorável no pedido de aumento da multa diária em caso de desobediência à ordem de escala mínima de 60% da frota. Com isso, a multa subiu de de R$ 35 mil para R$ 70 mil.


O meio de transporte público chegou a ficar totalmente fechado entre 5 e 6 de outubro, mas voltou a operar com 100% em 7 de outubro.