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Eis um dilema que grande parte da população brasileira sonha em ter: o que fazer com R$ 1 bilhão na própria conta bancária? Pois o ganhador do prêmio da Mega da Virada, que será sorteado pelas Loterias da Caixa nesta quarta-feira (31/12), terá justamente esse "problema" para lidar. Tal valor, o maior já pago aos apostadores do país, é até difícil de ser contabilizado: corresponde a aproximadamente 658 mil salários mínimos.
A má notícia é que as probabilidades de embolsar o prêmio são realmente mínimas. Cálculos feitos pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam uma chance em 50 milhões para um jogo simples, de seis dezenas, que custa R$ 6. Esse resultado corresponde a um percentual de apenas 0,000002%. Porém, isso não abala a fé dos apostadores. Afinal, o sorteio não acumula: ao menos um deles colocará o bilhão na conta bancária.
A reportagem do Estado de Minas esteve em duas casas lotéricas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte e conversou com alguns apostadores. Todos já têm algum plano devidamente traçado para o prêmio bilionário, embora alguns confessem que nem sabem o que farão com todo o dinheiro.
Casa própria
É o caso da assistente administrativa Elaine Marques Santos, de 36 anos, e do programador Felipe Siqueira, de 27. "Depois de ganhar o sorteio, a gente começa a pensar no que fazer", diz ele. "Dá para ter milhares de planos e investir esse dinheiro da melhor forma possível", acrescenta. "É planejar, mesmo, como gastar e manter o prêmio, também para garantir o sustento para o resto da vida", complementa Elaine.
A única decisão já tomada pelo casal é a de sair do aluguel e adquirir um imóvel. Porém, até a localização do bem será definida posteriormente. "Com todo esse dinheiro é até difícil pensar em qual seria a casa própria. Dá para morar em qualquer lugar do mundo", pondera Felipe. A companheira está confiante com um jogo simples: "eu tenho sorte, já ganhei uma vez na quina", afirma.
A aquisição de um imóvel faz parte dos planos de vários apostadores. Porém, alguns já sabem muito bem onde se estabelecerão para desfrutar o prêmio. O pedreiro Nivaldo Ferreira Mendes pretende adquirir uma fazenda e criar gado na Bahia, onde nasceu. Quando perguntado sobre a sorte, ele responde com bom-humor: "Já ganhei um terno, assim, mas nunca ganhei na Mega, nunca ganhei nada", brinca. Ainda assim, resolveu dar mais uma chance ao sorteio e fez um jogo simples e um bolão.
Uma propriedade no campo também é o sonho do representante comercial Carlos Rezende, de 60 anos. "Ir para o interior, criar galinha, meu amigo. Sair de Belo Horizonte, sair dessa muvuca toda aqui", projeta. "Isso que é o interessante: uma vida simples, confortável, vivendo de renda", conclui. O apostador deposita as esperanças em um jogo simples, com dezenas escolhidas na hora. "Alguém ganha, né? Então, quem sabe eu não seja o privilegiado", pondera.
Ajuda aos familiares
O trabalhador de serviços gerais Marco Túlio da Silva, de 59 anos, é outro que sonha em ir para o campo. "Quero ajudar minha família a sair de Belo Horizonte para uma fazenda no interior", releva. Ele destaca que a prioridade será ajudar os parentes, composta por quatro filhos e 12 netos. Para si, os planos são mais modestos: "primeiro eu vou no médico dar um check-up, caçar um doutor", diz. A realização desses sonhos depende do sorteio de uma aposta simples. "Uma vez eu ganhei R$ 350; vai fazer uns oito anos, já, mas foi bom, me ajudou muito", lembra.
Quem também pretende usar o dinheiro da Mega da Virada para ajudar os três filhos e os três netos é a aposentada Maria Terezinha Nunes Coelho. Além disso, o prêmio serviria para comprar uma casa nova, um carro e ainda para viajar. Ela fez três apostas de seis dezenas e se mostrou esperançosa: "pode ser (sorteado) qualquer número, pode ser menos de seis números", pondera.
O cineasta Filipe Machado Coelho, de 30 anos, é mais um que deseja usar o prêmio para dar tranquilidade aos familiares: "acabei de ter filho: meu pequenininho. Então, é trazer um conforto para minha minha esposa, para minha mãe e para o meu filho, obviamente". Além disso, o apostador também paneja investir na própria carreira. "Fazer cinema aqui, no Brasil, é caro", relata. Ele confessa nunca ter ganhado nas loterias, mas mantém a fé em uma posta de seis dezenas.
Os planos de Nathalie Silva, de 49, que trabalha em um pet shop, envolvem tanto a aquisição de um imóvel quanto o investimento no próprio negócio, além da ajuda a familiares. "Para mim, é comprar um lugar para morar, um apartamento", sintetiza. "A família é meus irmãos e alguns amigos, também", descreve. Para tentar realizar os sonhos, ela aposta em um jogo de sete dezenas e em um bolão. "Nunca dei sorte, mas a gente vai tentando, né? Quem sabe essa vai ser a primeira vez", idealiza.
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A má notícia é que as probabilidades de embolsar o prêmio são realmente mínimas. Cálculos feitos pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam uma chance em 50 milhões para um jogo simples, de seis dezenas, que custa R$ 6. Esse resultado corresponde a um percentual de apenas 0,000002%. Porém, isso não abala a fé dos apostadores. Afinal, o sorteio não acumula: ao menos um deles colocará o bilhão na conta bancária.
A reportagem do Estado de Minas esteve em duas casas lotéricas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte e conversou com alguns apostadores. Todos já têm algum plano devidamente traçado para o prêmio bilionário, embora alguns confessem que nem sabem o que farão com todo o dinheiro.
Casa própria
É o caso da assistente administrativa Elaine Marques Santos, de 36 anos, e do programador Felipe Siqueira, de 27. "Depois de ganhar o sorteio, a gente começa a pensar no que fazer", diz ele. "Dá para ter milhares de planos e investir esse dinheiro da melhor forma possível", acrescenta. "É planejar, mesmo, como gastar e manter o prêmio, também para garantir o sustento para o resto da vida", complementa Elaine.
A única decisão já tomada pelo casal é a de sair do aluguel e adquirir um imóvel. Porém, até a localização do bem será definida posteriormente. "Com todo esse dinheiro é até difícil pensar em qual seria a casa própria. Dá para morar em qualquer lugar do mundo", pondera Felipe. A companheira está confiante com um jogo simples: "eu tenho sorte, já ganhei uma vez na quina", afirma.
A aquisição de um imóvel faz parte dos planos de vários apostadores. Porém, alguns já sabem muito bem onde se estabelecerão para desfrutar o prêmio. O pedreiro Nivaldo Ferreira Mendes pretende adquirir uma fazenda e criar gado na Bahia, onde nasceu. Quando perguntado sobre a sorte, ele responde com bom-humor: "Já ganhei um terno, assim, mas nunca ganhei na Mega, nunca ganhei nada", brinca. Ainda assim, resolveu dar mais uma chance ao sorteio e fez um jogo simples e um bolão.
Uma propriedade no campo também é o sonho do representante comercial Carlos Rezende, de 60 anos. "Ir para o interior, criar galinha, meu amigo. Sair de Belo Horizonte, sair dessa muvuca toda aqui", projeta. "Isso que é o interessante: uma vida simples, confortável, vivendo de renda", conclui. O apostador deposita as esperanças em um jogo simples, com dezenas escolhidas na hora. "Alguém ganha, né? Então, quem sabe eu não seja o privilegiado", pondera.
Ajuda aos familiares
O trabalhador de serviços gerais Marco Túlio da Silva, de 59 anos, é outro que sonha em ir para o campo. "Quero ajudar minha família a sair de Belo Horizonte para uma fazenda no interior", releva. Ele destaca que a prioridade será ajudar os parentes, composta por quatro filhos e 12 netos. Para si, os planos são mais modestos: "primeiro eu vou no médico dar um check-up, caçar um doutor", diz. A realização desses sonhos depende do sorteio de uma aposta simples. "Uma vez eu ganhei R$ 350; vai fazer uns oito anos, já, mas foi bom, me ajudou muito", lembra.
Quem também pretende usar o dinheiro da Mega da Virada para ajudar os três filhos e os três netos é a aposentada Maria Terezinha Nunes Coelho. Além disso, o prêmio serviria para comprar uma casa nova, um carro e ainda para viajar. Ela fez três apostas de seis dezenas e se mostrou esperançosa: "pode ser (sorteado) qualquer número, pode ser menos de seis números", pondera.
O cineasta Filipe Machado Coelho, de 30 anos, é mais um que deseja usar o prêmio para dar tranquilidade aos familiares: "acabei de ter filho: meu pequenininho. Então, é trazer um conforto para minha minha esposa, para minha mãe e para o meu filho, obviamente". Além disso, o apostador também paneja investir na própria carreira. "Fazer cinema aqui, no Brasil, é caro", relata. Ele confessa nunca ter ganhado nas loterias, mas mantém a fé em uma posta de seis dezenas.
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