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A médica Gabriela Ferreira Corrêa da Costa, de 41 anos, foi presa, na noite dessa segunda-feira (30/6), em um condomínio na Região Oeste de Belo Horizonte. Ela é apontada como a gerente do "Bando da Degola", grupo acusado de assassinar os empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em 2010. O crime aconteceu em um apartamento no Bairro Sion, na Região Centro-Sul da capital.
Em 2015, Gabriela foi condenada a 46 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição, além de ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Patrulhamento de Choque foi acionado de forma anônima com informações sobre o paradeiro da médica, que estava foragida. Na denúncia, foi informado o endereço de um condomínio de prédios no Bairro Camargos.
Os militares seguiram até o local denunciado às 19h13, a médica os atendeu e recebeu voz de prisão. Conforme a PM, ela tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Belo Horizonte, sendo, portanto, presa e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil, no Barreiro.
A atual defesa de Gabriela não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.
Prisão em andamento
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que formalizou o cumprimento de prisão de Gabriela Ferreira Corrêa da Costa realizado pela PMMG.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica tem passagem pelo sistema prisional administrado pelo Depen - MG no Presídio de São Joaquim de Bicas II, entre 16/4/2010 e 6/6/2010, quando foi desligada do sistema por alvará de soltura concedido pela Justiça. Porém, até o momento, Gabriela não foi readmitida no sistema.
O crime
Os assassinatos aconteceram em abril de 2010. Conforme as investigações, Frederico Flores, apontado como o líder da quadrilha, recebeu a informação de que os empresários Rayder e Fabiano estavam envolvidos em estelionato e contrabando, movimentando grande quantidade de dinheiro em várias contas bancárias.
Com essa informação, o grupo sequestrou, extorquiu e matou os empresários com a ajuda de outras sete pessoas. Os assassinatos aconteceram em 10 e 11 de abril, depois que os acusados realizaram saques e transferências das contas das vítimas.
Em seguida, segundo relato do Ministério Público, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima, onde foram deixados parcialmente queimados. No dia seguinte, os réus se reuniram para limpar o apartamento. A médica foi apontada nas investigações da Polícia Civil como a gerente da quadrilha.
Condenações
Além de Gabriela, sete envolvidos foram condenados pelos crimes. O primeiro a ser julgado foi o ex-cabo da PMMG Renato Mozer, em dezembro de 2011. Ele foi condenado a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares Lobo, sentenciado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver, e formação de quadrilha. A pena dele foi de 44 anos de reclusão.
Frederico Flores, apontado como o líder do bando, sentou no banco dos réus em setembro de 2013. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, extorsão, formação de quadrilha, sequestro e cárcere privado. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de prisão.
No mesmo mês, o pastor Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a três anos de reclusão em regime aberto por formação de quadrilha, destruição e ocultação de cadáver. Ele foi absolvido pelos crimes de duplo homicídio, extorsão e cárcere privado.
Em julho de 2014, o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado e formação de quadrilha. No ano seguinte, em junho, o ex-policial militar André Luís Bartolomeu foi condenado a 39 anos de prisão pela morte dos empresários, mas foi absolvido por sequestro.
O último condenado foi o advogado Luís Astolfo Sales Bueno, em julho de 2015, a quatro anos de prisão. A condenação se deu por extorsão e ele foi absolvido por sequestro, cárcere privado e associação criminosa. De acordo com a denúncia do MPMG, o advogado foi responsável por fornecer dados sobre as vítimas a Flores. Ele ganhou do estudante de direito um carro que pertencia a um dos empresários e abandonou o automóvel dias após o crime, em 16 de abril de 2010, na região de Contagem (MG), na Grande BH.
(Com informações de João Henrique do Vale)
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Em 2015, Gabriela foi condenada a 46 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição, além de ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Patrulhamento de Choque foi acionado de forma anônima com informações sobre o paradeiro da médica, que estava foragida. Na denúncia, foi informado o endereço de um condomínio de prédios no Bairro Camargos.
Os militares seguiram até o local denunciado às 19h13, a médica os atendeu e recebeu voz de prisão. Conforme a PM, ela tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Belo Horizonte, sendo, portanto, presa e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil, no Barreiro.
A atual defesa de Gabriela não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.
Prisão em andamento
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que formalizou o cumprimento de prisão de Gabriela Ferreira Corrêa da Costa realizado pela PMMG.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica tem passagem pelo sistema prisional administrado pelo Depen - MG no Presídio de São Joaquim de Bicas II, entre 16/4/2010 e 6/6/2010, quando foi desligada do sistema por alvará de soltura concedido pela Justiça. Porém, até o momento, Gabriela não foi readmitida no sistema.
O crime
Os assassinatos aconteceram em abril de 2010. Conforme as investigações, Frederico Flores, apontado como o líder da quadrilha, recebeu a informação de que os empresários Rayder e Fabiano estavam envolvidos em estelionato e contrabando, movimentando grande quantidade de dinheiro em várias contas bancárias.
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Em seguida, segundo relato do Ministério Público, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima, onde foram deixados parcialmente queimados. No dia seguinte, os réus se reuniram para limpar o apartamento. A médica foi apontada nas investigações da Polícia Civil como a gerente da quadrilha.
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Além de Gabriela, sete envolvidos foram condenados pelos crimes. O primeiro a ser julgado foi o ex-cabo da PMMG Renato Mozer, em dezembro de 2011. Ele foi condenado a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
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(Com informações de João Henrique do Vale)