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Uma mala com mais de R$ 1 milhão foi encontrada por integrantes da Operação 'A Incomparável de Abaeté', deflagrada na manhã desta terça-feira (21), em Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba. A mala com o dinheiro foi jogada no quintal de um vizinho, possivelmente por um dos investigados.
De acordo com a Polícia Federal, os integrantes da operação seguiram uma pista, subiram no muro da casa investigada e descobriram a mala
A operação da Polícia Federal em parceria com a Procuradoria da Fazenda Nacional e a Receita Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão na cidade. Os alvos são pessoas físicas e jurídicas ligadas a uma empresa de importação e exportação de pedras preciosas onde os sócios, de acordo com a investigação, teriam dissimulado o patrimônio obtido em atividades ilícitas e remetido valores ao exterior de forma ilegal. A ação teria gerado um prejuízo da ordem de R$ 60 milhões à União, devido à sonegação de impostos.
A operação tem o objetivo de apreender bens e valores que comprovem os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, bem como identificar o patrimônio dos envolvidos, em especial, em nome de terceiros, no país e no exterior.
A investigação teve início em maio de 2018, e os sócios da empresa já respondem ações fiscais por dívidas. Eles poderão cumprir até 16 anos de prisão, se condenados pelos crimes já em apuração. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte e cumpridos em Patos de Minas.
Operação
A Operação "A incomparável do Abaeté" decorre do trabalho integrado dos órgãos envolvidos, e recebeu esse nome como referência a uma pedra preciosa, um diamante rosa, que foi extraída nos anos 90 de um garimpo de propriedade dos envolvidos no esquema criminoso de evasão fiscal, localizado na cidade de Abaeté/MG, e avaliada, na época, em mais de US$ 30 milhões.
De acordo com a Polícia Federal, de 2000 a 2009 a empresa sofreu diversas autuações do Fisco Federal por sonegação de renda. Apesar disso, para maquiar as contas, o grupo econômico utilizou de diversos artifícios, como o envio de grandes valores para o exterior; a utilização de empresas de fachada; lavagem de dinheiro e ocultação de valores ilegalmente recebidos pelos envolvidos.
Com Bruno Menezes
Fonte: O TEMPO
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De acordo com a Polícia Federal, os integrantes da operação seguiram uma pista, subiram no muro da casa investigada e descobriram a mala
A operação da Polícia Federal em parceria com a Procuradoria da Fazenda Nacional e a Receita Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão na cidade. Os alvos são pessoas físicas e jurídicas ligadas a uma empresa de importação e exportação de pedras preciosas onde os sócios, de acordo com a investigação, teriam dissimulado o patrimônio obtido em atividades ilícitas e remetido valores ao exterior de forma ilegal. A ação teria gerado um prejuízo da ordem de R$ 60 milhões à União, devido à sonegação de impostos.
A operação tem o objetivo de apreender bens e valores que comprovem os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, bem como identificar o patrimônio dos envolvidos, em especial, em nome de terceiros, no país e no exterior.
A investigação teve início em maio de 2018, e os sócios da empresa já respondem ações fiscais por dívidas. Eles poderão cumprir até 16 anos de prisão, se condenados pelos crimes já em apuração. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte e cumpridos em Patos de Minas.
Operação
A Operação "A incomparável do Abaeté" decorre do trabalho integrado dos órgãos envolvidos, e recebeu esse nome como referência a uma pedra preciosa, um diamante rosa, que foi extraída nos anos 90 de um garimpo de propriedade dos envolvidos no esquema criminoso de evasão fiscal, localizado na cidade de Abaeté/MG, e avaliada, na época, em mais de US$ 30 milhões.
De acordo com a Polícia Federal, de 2000 a 2009 a empresa sofreu diversas autuações do Fisco Federal por sonegação de renda. Apesar disso, para maquiar as contas, o grupo econômico utilizou de diversos artifícios, como o envio de grandes valores para o exterior; a utilização de empresas de fachada; lavagem de dinheiro e ocultação de valores ilegalmente recebidos pelos envolvidos.
Com Bruno Menezes
Fonte: O TEMPO