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Mais de 91% da população indígena com mais de 18 anos que vive em Minas Gerais já foi imunizada com as duas doses da vacina contra a covid-19. Ao todo, 6.871 indígenas de 85 comunidades, espalhadas em 19 municípios mineiros, tomaram as duas doses do imunizante. Os dados, apurados nesta segunda-feira (17/5), constam no painel do Vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O percentual de imunização deste público com a primeira dose chegou a 97,19%.
A vacinação deste público, priorizado na primeira fase do Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, começou no dia 20 de janeiro e contou com a atuação de mais de 400 profissionais de Saúde indígena em Minas Gerais. A coordenadora estadual do Programa de imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão, destacou a importância da vacinação desta população devido à alta vulnerabilidade.
“Estes grupos apresentam riscos a doenças respiratórias graves, com mais chances de agravamento da doença, até mesmo por viverem aldeados, bem próximos. A vacinação é muito importante para protegê-los de surtos de casos nas comunidades, diminuindo o risco de complicações, casos e óbitos”, afirma Josianne.
Ainda segundo a coordenadora, o percentual mínimo de cobertura vacinal estabelecido pelo PNI é de 90%, mas ela ressalta a importância de toda a população indígena receber a segunda dose dos imunizantes.
Territórios
As terras indígenas homologadas estão espalhadas por 19 municípios mineiros: Açucena, Araçuaí, Bertópolis, Caldas, Campanário, Carmésia, Coronel Murta, Guanhães, Itacarambi, Itapecerica, Ladainha, Martinho Campos, Pompéu, Presidente Olegário, Resplendor, Santa Helena de Minas, São João das Missões, São Joaquim de Bicas e Teófilo Otoni.
A vacinação contra covid-19 nas aldeias em Minas Gerais começou em 20 de janeiro deste ano, com a população da aldeia Brejo Mata Fome, que vive em São João das Missões, região Norte. O cacique Domingos Xakriabá foi o primeiro indígena a ser vacinado no estado.
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A vacinação deste público, priorizado na primeira fase do Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, começou no dia 20 de janeiro e contou com a atuação de mais de 400 profissionais de Saúde indígena em Minas Gerais. A coordenadora estadual do Programa de imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão, destacou a importância da vacinação desta população devido à alta vulnerabilidade.
“Estes grupos apresentam riscos a doenças respiratórias graves, com mais chances de agravamento da doença, até mesmo por viverem aldeados, bem próximos. A vacinação é muito importante para protegê-los de surtos de casos nas comunidades, diminuindo o risco de complicações, casos e óbitos”, afirma Josianne.
Ainda segundo a coordenadora, o percentual mínimo de cobertura vacinal estabelecido pelo PNI é de 90%, mas ela ressalta a importância de toda a população indígena receber a segunda dose dos imunizantes.
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As terras indígenas homologadas estão espalhadas por 19 municípios mineiros: Açucena, Araçuaí, Bertópolis, Caldas, Campanário, Carmésia, Coronel Murta, Guanhães, Itacarambi, Itapecerica, Ladainha, Martinho Campos, Pompéu, Presidente Olegário, Resplendor, Santa Helena de Minas, São João das Missões, São Joaquim de Bicas e Teófilo Otoni.
A vacinação contra covid-19 nas aldeias em Minas Gerais começou em 20 de janeiro deste ano, com a população da aldeia Brejo Mata Fome, que vive em São João das Missões, região Norte. O cacique Domingos Xakriabá foi o primeiro indígena a ser vacinado no estado.