PROVAS ADIADAS

O governo federal decidiu na sexta-feira (3) adiar em todo o país o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) devido às fortes chuvas que deixaram mortes e destruição no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5). Em Minas, 172.835 candidatos fariam as provas em 240 localidades. 

Belo Horizonte foi a quinta cidade com maior número de inscritos (62.658) para o exame, que é porta de entrada para o serviço público, com oferta de 6.640 vagas em 21 órgãos federais. Ainda não há nova data definida. 

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

"A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos", disse a ministra. "A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova", acrescentou. 

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

Enchentes

Boletim da Defesa Civil estadual divulgado na manhã desta sexta-feira contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas em todo o estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Até o momento, 235 municípios foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas afetadas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165, em abrigos. Os números, de acordo com o governador Eduardo Leite, devem subir ao longo dos próximos dias.

 

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