Nessa segunda-feira (28), um agente da Polícia Rodoviária Federal foi visto dando tiros de fuzil de um helicóptero em animais ilhados em meio à lama
A ativista social e defensora dos animais Luisa Mell demonstrou indignação nas redes sociais com a notícia de que animais ilhados em meio à lama em Brumadinho estão sendo executados por agentes da polícia.
"Está explicado porque não me deixaram ir no helicóptero. Porque eles não queriam salvar os animais, eles queria assassiná-los. É o que eles estão fazendo do helicópetro, atirando!", disse a ativista em uma postagem no Instagram.
'Quando eu escutei essa história ontem (28) eu pensei que não é possível uma coisa dessas. Mas é verdade. Olha que lixo, que barbaridade, que atrocidade", concluiu.
Durante a tarde dessa segunda-feira, um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazia voos rasantes em uma área devastada pela lama e isolada. Um agente aramado com um fuzil mirava e disparava contra os animais.
A decisão de executar os animais foi confirmada pelo chefe da Defesa Civil, coronel Evandro Geraldo Borges. “O que vamos fazer? Deixar o animal sofrendo? Estamos sim, com equipe em campo executando esse trabalho, mas essa decisão só é tomada nos casos em que não há outra opção”, disse.
Luisa Mell chegou à cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, na manhã dessa segunda-feira (28) para ajudar no resgate dos animais atingidos pelo rompimento da barregem 1 da Mina do Córrego do Feijão. No dia anterior, pessoas que trabalham em seu instituto já estavam participando de uma força-tarefa, juntamente com veterinários, biólogos e funcionários da Vale.