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Kalil reafirma que só volta a negociar com professores quando greve for suspensa

11/06/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h34 por Admin


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Mariana Durães
mudares@hojeemdia.com.br

O prefeito Alexandre Kalil voltou a afirmar que só volta a negociarcom os professores da educação infantil quando a greve for suspensa. No início da tarde desta terça-feira (12), o chefe do Executivo recebeu os deputados Cristiano Silveira e Rogério Correia, que estiveram em reunião a pedido dos professores, em greve há 49 dias.


Nesta terça-feira (12), os docentes farão nova assembleia para decidir se continuam a paralisação ou se voltam às atividades escolares. Com o fim do movimento, o prefeito receberia os deputados e representantes dos professores na quarta-feira (13), às 14h.

Segundo os deputados, no entanto, não foi discutido em que pé as conversas voltariam. “Pelo que senti, o prefeito parece disposto a seguir de onde tinha parado, até para avançar. Mas, ao mesmo tempo, acredito que se os professores não aceitarem parar a greve, ele voltará para a estaca zero”, disse.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH), balanço recente mostrou que 35% dos profissionais estão parados. A preocupação de representantes da categoria é com o prazo de 24 horas estipulado pelo prefeito.

“Queremos que ele converse no mesmo dia, porque não podemos voltar correndo o risco de parar de novo e mais uma vez mexer com a rotina dos nossos alunos. Além do mais, por que nos fazer voltar com sentimento de fracasso?”, afirma a diretora do SindRede, Evangely Rodrigues.

Equiparação

Os professores pedem equiparação do salário com os profissionais do ensino fundamental. Atualmente, quem trabalha nas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) tem uma remuneração inicial de R$ 1.431 por 22,5 horas trabalhadas semanais. Os que lecionam para estudantes em níveis de escolaridade mais avançados recebem R$ 2.252,42.

A proposta apresentada pela PBH em abril oferecia aumento de até quatro níveis na carreira para os profissionais formados em pedagogia ou normal superior, para os casos de quem ainda não teve progressão por escolaridade. Com isso, rendimentos poderiam chegar a R$ 1.680,79.