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Lucas Morais, de 28 anos, passou mal no sábado (4) e morreu no mesmo dia. No atestado de óbito consta como causa da morte COVID-19, porém o caso ainda é considerado como suspeito. Preso por tráfico de drogas com menos de 10 gramas de maconha, ele foi condenado, em primeira instância, a cinco anos e quatro meses de reclusão e havia quase dois que cumpria a pena no presídio de Manhumirim, na Zona da Mata mineira.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Lucas desmaiou na cela em que estava e foi encaminhado desacordado para atendimento no Hospital Padre Júlio Maria, onde morreu.
O presídio onde ele estava tem cerca de 200 detentos, e entre eles 159 testaram positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada pela Sejusp.
Há pouco mais de uma semana – quando o número de infectados ainda era 43 –, familiares dos encarcerados fizeram uma manifestação no local, exigindo informações sobre o estado de saúde de seus parentes.
(foto: Reprodução)
Agora, após a morte de Lucas, a cobrança por transparência sobre o estado de saúde dos presos ganhou mais força.
Procedimentos em presídios
Em nota, a Sejusp informou que “já instaurou um procedimento administrativo para apuração de eventual conduta de negligência nos cuidados com o preso ou eventuais outros fatores que possam ter motivado o óbito, e que todos os detentos passaram por revistas de saúde durante a última semana”.
Seguindo orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em nota, o Tribunal de Justiça recomendou (por meio de portaria) aos juízes de execução penal que, “durante a pandemia, concedessem, sempre que possível a prisão domiciliar”.
Até o momento, há três mortes de presos confirmadas por causa do novo coronavírus em Minas Gerais: no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte; no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e no Presídio Floramar, em Divinópolis.
Fonte:https://www.em.com.br
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Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Lucas desmaiou na cela em que estava e foi encaminhado desacordado para atendimento no Hospital Padre Júlio Maria, onde morreu.
O presídio onde ele estava tem cerca de 200 detentos, e entre eles 159 testaram positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada pela Sejusp.
Há pouco mais de uma semana – quando o número de infectados ainda era 43 –, familiares dos encarcerados fizeram uma manifestação no local, exigindo informações sobre o estado de saúde de seus parentes.
(foto: Reprodução)
Agora, após a morte de Lucas, a cobrança por transparência sobre o estado de saúde dos presos ganhou mais força.
Procedimentos em presídios
Em nota, a Sejusp informou que “já instaurou um procedimento administrativo para apuração de eventual conduta de negligência nos cuidados com o preso ou eventuais outros fatores que possam ter motivado o óbito, e que todos os detentos passaram por revistas de saúde durante a última semana”.
Seguindo orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em nota, o Tribunal de Justiça recomendou (por meio de portaria) aos juízes de execução penal que, “durante a pandemia, concedessem, sempre que possível a prisão domiciliar”.
Até o momento, há três mortes de presos confirmadas por causa do novo coronavírus em Minas Gerais: no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte; no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e no Presídio Floramar, em Divinópolis.
Fonte:https://www.em.com.br