As manifestações dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel, que seguem pelo terceiro dia, já causam reflexos em todo o Estado. Alguns postos de gasolina em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas, por exemplo, já sofrem com a falta dos combustíveis. Os ônibus de Belo Horizonte também já enfrentam o processo de desabastecimento, que pode inviabilizar o cumprimento do quadro de horário de viagens.
Os Correios também estão com o serviço de distruição de correspondências comprometidos. Segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os serviços de Sedex estão suspensos temporariamente. "Haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve", afirma os Correios, em nota. A empresa afirma que mais de 25 mil veículos trabalham com a distribuição de postagens, sendo 1.500 linhas terrestres e 11 linhas aéreas de norte a sul do país. São entregues cerca de meio bilhão de objetos postais, entre eles 25 milhões de encomendas.
Já a BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de BH, informa que apesar de não ter sentido os impactos da paralisação dos caminhoneiros, já prepara um plano de contingência para garantir o abastecimento de aeronaves no Aeroporto.
A paralisação
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, são mais de 30 pontos de pelo menos seis rodovias mineiras diferentes (040, 050, 116, 153, 251 e 262) sendo interditadas. Confira: