Governo de Minas lança programa de seleção com salários de até R$ 20 mil

08/03/2019 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h43 por Admin

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Secretário admite que deputados poderão dar opinião na reta final do processo 




 


 


Por: ANA LUIZA FARIA
 
Fonte: O TEMPO
 
O governo de Minas lançou, na manhã dessa sexta-feira (8), o Transforma Minas, programa de seleção para cargos de subsecretarias, superintendências e diretorias, em todas as pastas do Estado com remunerações que vão de R$ 7 mil a R$ 20 mil. O secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, contou que serão selecionados 595 cargos na administração direta – 300 ainda neste ano - e cerca de 200 na administração indireta.
Contudo, o secretário afirmou que a decisão final será do gestor da área, e que este, pode considerar a opinião de terceiros, como por exemplo de deputados. “Esse programa de seleção tem o objetivo de entregar para o gestor final - o governador, ou o secretário, ou o presidente de uma autarquia ou de uma fundação - uma lista de três a cinco nomes capazes de exercer determinada função. Sendo assim, o gestor então faz a escolha, é nesse processo de escolha ele pode ouvir outras pessoas, que no caso, entram aí os deputados”, disse.
O secretário ressaltou que esses candidatos terão passado por todo processo seletivo antes de serem nomeados pelo gestor. Segundo ele, os candidatos que mais se encaixam no perfil do cargo serão avaliados pré-selecionados para que o gestor de cada área faça a escolha. “Eu estou entregando três pessoas que foram aprovadas no processo seletivo, e aí como em qualquer organização, a escolha final cabe ao gestor. E, obviamente, faz parte dessa escolha final ele entrevistar a pessoa, ouvir a opinião de outras pessoas sobre os candidatos para ele tomar a decisão. Então, se eu estou falando de superintendentes regionais é importante eu ouvir a opinião de quem conhece essas pessoas, que estão trabalhando em uma regional em alguma cidade”, explicou.
Levy Reis destacou que o programa é um processo seletivo e não um concurso. “Não existe uma prova escrita, existe um processo de avaliação que envolve análise do perfil, análise do currículo, entrevista com especialistas, entrevista com o gestor, entrevista por competência, que são métodos consagrados mundialmente para você avaliar pessoas”, contou.
Sobre os cargos de gestão que já estão ocupados no governo de Minas, sejam por pessoas indicadas nessa gestão ou na passada, o secretário contou que todos serão ofertados no processo seletivo. “As pessoas que já estão nesses cargos hoje, todas foram previamente comunicadas, que elas estariam nessa posição de maneira provisória. Isso não é surpresa para ninguém. Elas também têm o direito de participar em igualdade de condições com qualquer pessoa que queira”, disse.
De acordo com o secretário, o programa Transforma Minas é realizado por meio de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em parceria com quatro organizações, sem nenhum custo para o governo do Estado. São elas: Fundação Lemann, Fundação Brava, Instituto Humanize, Instituto República. Segundo o secretário, podem participar do processo funcionários públicos, profissionais da iniciativa privada ou do terceiro setor que preencherem as competências exigidas em cada função. Ele destacou que os cargos nas superintendências regionais de ensino só poderão ser preenchidos por servidores efetivos das carreiras públicas da educação do Estado.
As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (11), e poderão ser feitas pelo site www.transformaminas.mg.gov.br. “Vamos começar esse ano com 300 cargos e nós pretendemos para os próximos 4 anos fazer processo seletivo para todos os cargos de gestão no Estado”, afirmou. O secretário acredita que até em aproximadamente um mês após o inicio do processo seletivo, algumas vagas serão preenchidas na administração direta. Quanto aos cargos da administração indireta, Levy Reis afirmou que acredita que o processo seletivo comece ainda nesse ano, mas não confirmou nenhuma data.
Reforma administrativa
O secretário lembrou que esses 300 cargos que serão selecionados esse ano, são cargos que hoje já existem, e que, caso o projeto de reforma administrativa enviado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) seja aprovado da maneira que está, continuaram existindo.


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Por: ANA LUIZA FARIA

Fonte: O TEMPO

O governo de Minas lançou, na manhã dessa sexta-feira (8), o Transforma Minas, programa de seleção para cargos de subsecretarias, superintendências e diretorias, em todas as pastas do Estado com remunerações que vão de R$ 7 mil a R$ 20 mil. O secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis, contou que serão selecionados 595 cargos na administração direta – 300 ainda neste ano - e cerca de 200 na administração indireta.

Contudo, o secretário afirmou que a decisão final será do gestor da área, e que este, pode considerar a opinião de terceiros, como por exemplo de deputados. “Esse programa de seleção tem o objetivo de entregar para o gestor final - o governador, ou o secretário, ou o presidente de uma autarquia ou de uma fundação - uma lista de três a cinco nomes capazes de exercer determinada função. Sendo assim, o gestor então faz a escolha, é nesse processo de escolha ele pode ouvir outras pessoas, que no caso, entram aí os deputados”, disse.

O secretário ressaltou que esses candidatos terão passado por todo processo seletivo antes de serem nomeados pelo gestor. Segundo ele, os candidatos que mais se encaixam no perfil do cargo serão avaliados pré-selecionados para que o gestor de cada área faça a escolha. “Eu estou entregando três pessoas que foram aprovadas no processo seletivo, e aí como em qualquer organização, a escolha final cabe ao gestor. E, obviamente, faz parte dessa escolha final ele entrevistar a pessoa, ouvir a opinião de outras pessoas sobre os candidatos para ele tomar a decisão. Então, se eu estou falando de superintendentes regionais é importante eu ouvir a opinião de quem conhece essas pessoas, que estão trabalhando em uma regional em alguma cidade”, explicou.

Levy Reis destacou que o programa é um processo seletivo e não um concurso. “Não existe uma prova escrita, existe um processo de avaliação que envolve análise do perfil, análise do currículo, entrevista com especialistas, entrevista com o gestor, entrevista por competência, que são métodos consagrados mundialmente para você avaliar pessoas”, contou.

Sobre os cargos de gestão que já estão ocupados no governo de Minas, sejam por pessoas indicadas nessa gestão ou na passada, o secretário contou que todos serão ofertados no processo seletivo. “As pessoas que já estão nesses cargos hoje, todas foram previamente comunicadas, que elas estariam nessa posição de maneira provisória. Isso não é surpresa para ninguém. Elas também têm o direito de participar em igualdade de condições com qualquer pessoa que queira”, disse.

De acordo com o secretário, o programa Transforma Minas é realizado por meio de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em parceria com quatro organizações, sem nenhum custo para o governo do Estado. São elas: Fundação Lemann, Fundação Brava, Instituto Humanize, Instituto República. Segundo o secretário, podem participar do processo funcionários públicos, profissionais da iniciativa privada ou do terceiro setor que preencherem as competências exigidas em cada função. Ele destacou que os cargos nas superintendências regionais de ensino só poderão ser preenchidos por servidores efetivos das carreiras públicas da educação do Estado.

As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (11), e poderão ser feitas pelo site www.transformaminas.mg.gov.br. “Vamos começar esse ano com 300 cargos e nós pretendemos para os próximos 4 anos fazer processo seletivo para todos os cargos de gestão no Estado”, afirmou. O secretário acredita que até em aproximadamente um mês após o inicio do processo seletivo, algumas vagas serão preenchidas na administração direta. Quanto aos cargos da administração indireta, Levy Reis afirmou que acredita que o processo seletivo comece ainda nesse ano, mas não confirmou nenhuma data.

Reforma administrativa

O secretário lembrou que esses 300 cargos que serão selecionados esse ano, são cargos que hoje já existem, e que, caso o projeto de reforma administrativa enviado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) seja aprovado da maneira que está, continuaram existindo.