array(31) {
  ["id"]=>
  int(161296)
  ["title"]=>
  string(88) "Governo de Minas ignora liminares e não transfere bebê de 4 meses: 'Lutando pela vida'"
  ["content"]=>
  string(3442) "SAÚDE
Apesar de duas liminares na Justiça ordenando que o governo de Minas transfira de hospital um bebê de apenas 4 meses, até a tarde desta quarta-feira (19 de junho), a criança seguia lutando pela vida no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, no Sul do Estado. Sem um diagnóstico fechado, a menininha está internada há cerca de 40 dias, dependendo agora de uma vaga em uma unidade com UTI pediátrica e geneticista. 
O avô da criança, Divino Fernandes Dias, conta que o seu filho e a companheira vivem em Monte Sião, município também do Sul de Minas. "Ela passou mal em casa e foi para o hospital da cidade. De lá foi para o hospital de Ouro Fino e, por fim, veio para Pouso Alegre. Já tem uns 40 dias que ela está entubada, e chegou um momento em que ela precisa ser transferida para uma cidade maior, que tenha recurso, o que, na minha cabeça, seria Belo Horizonte", reclama o familiar da bebê. 
Ainda conforme Divino, os médicos suspeitam que ela tenha um problema genético, apesar de ainda não terem conseguido chegar a um diagnóstico. A advogada Lídia Campolina, que está atendendo a família, conta que a criança deu entrada inicialmente com um quadro de pneumonia bacteriana, porém, apesar do tratamento, o quadro foi se agravando. 
"Ela está lutando contra a morte, estamos correndo contra o tempo e não temos nenhum retorno do Estado. Temos uma ordem judicial que está sendo descumprida", afirma a advogada. 
Justiça deu 24h e estipulou multa
A primeira liminar determinando a transferência foi concedida na última quinta-feira (13), e dava um prazo de 48h para o transporte de unidade de saúde. Porém, sem o cumprimento pelo Estado, a advogada voltou a cobrar o governo de Minas na via judicial, obtendo uma segunda liminar, na última terça (18), que deu 24h para o cumprimento da decisão, sob pena de multa de R$ 50 mil. 
"O estado de saúde dela é gravíssimo, precisa da transferência e a gente não tem nem um retorno do Estado, que sequer respondeu a liminar que o juiz determinou", denuncia a advogada Lídia Campolina, que representa a família. 
Procurado por O TEMPO, o governo de Minas ainda não se posicionou sobre o motivo do não cumprimento das decisões judiciais. 
"
  ["author"]=>
  string(29) "José Vítor Camilo / O TEMPO"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(616437)
    ["filename"]=>
    string(16) "bebe-urgente.jpg"
    ["size"]=>
    string(5) "66912"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(11) "iissportes/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(120) "Criança está internada em Pouso Alegre e aguarda há uma semana por transferênciaFoto: ARQUIVO PESSOAL / DIVULGAÇÃO"
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(181) "Sem diagnóstico fechado, criança do Sul de Minas aguarda desde a última semana por vaga em hospital com UTI pediátrica e médico geneticista
"
  ["author_slug"]=>
  string(25) "jose-vitor-camilo-o-tempo"
  ["views"]=>
  int(131)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(0)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(83) "governo-de-minas-ignora-liminares-e-nao-transfere-bebe-de-4-meses-lutando-pela-vida"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(435)
      ["name"]=>
      string(5) "Minas"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(5) "minas"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(435)
    ["name"]=>
    string(5) "Minas"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(5) "minas"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-06-19 22:34:00.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-06-19 22:34:00.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2024-06-19T22:30:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(27) "iissportes/bebe-urgente.jpg"
}
SAÚDE
Apesar de duas liminares na Justiça ordenando que o governo de Minas transfira de hospital um bebê de apenas 4 meses, até a tarde desta quarta-feira (19 de junho), a criança seguia lutando pela vida no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, no Sul do Estado. Sem um diagnóstico fechado, a menininha está internada há cerca de 40 dias, dependendo agora de uma vaga em uma unidade com UTI pediátrica e geneticista. 
O avô da criança, Divino Fernandes Dias, conta que o seu filho e a companheira vivem em Monte Sião, município também do Sul de Minas. "Ela passou mal em casa e foi para o hospital da cidade. De lá foi para o hospital de Ouro Fino e, por fim, veio para Pouso Alegre. Já tem uns 40 dias que ela está entubada, e chegou um momento em que ela precisa ser transferida para uma cidade maior, que tenha recurso, o que, na minha cabeça, seria Belo Horizonte", reclama o familiar da bebê. 
Ainda conforme Divino, os médicos suspeitam que ela tenha um problema genético, apesar de ainda não terem conseguido chegar a um diagnóstico. A advogada Lídia Campolina, que está atendendo a família, conta que a criança deu entrada inicialmente com um quadro de pneumonia bacteriana, porém, apesar do tratamento, o quadro foi se agravando. 
"Ela está lutando contra a morte, estamos correndo contra o tempo e não temos nenhum retorno do Estado. Temos uma ordem judicial que está sendo descumprida", afirma a advogada. 
Justiça deu 24h e estipulou multa
A primeira liminar determinando a transferência foi concedida na última quinta-feira (13), e dava um prazo de 48h para o transporte de unidade de saúde. Porém, sem o cumprimento pelo Estado, a advogada voltou a cobrar o governo de Minas na via judicial, obtendo uma segunda liminar, na última terça (18), que deu 24h para o cumprimento da decisão, sob pena de multa de R$ 50 mil. 
"O estado de saúde dela é gravíssimo, precisa da transferência e a gente não tem nem um retorno do Estado, que sequer respondeu a liminar que o juiz determinou", denuncia a advogada Lídia Campolina, que representa a família. 
Procurado por O TEMPO, o governo de Minas ainda não se posicionou sobre o motivo do não cumprimento das decisões judiciais.