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A cidade também ocupa o segundo lugar nacional em quantidade de produtos registrados, totalizando 202 rótulos. A produção em Salinas é tão forte, que há 21 anos sedia o Festival Mundial da Cachaça que, segundo a organização do evento, em 2023, contabilizou um público de 30 mil pessoas durante os três dias de festival.
A festa, que neste ano acontece de 12 a 14/7, no Parque de Exposições de Salinas, atrai degustadores, amantes da bebida, produtores rurais, comerciantes e empresas locais de outros segmentos e é uma oportunidade de ressaltar a importância de consumir um produto legalizado e com segurança alimentar.
Em Minas, como em todo o Brasil, tanto as propriedades produtoras de cachaça quanto as bebidas produzidas, devem ser registradas no Mapa. Essa medida é obrigatória e autoriza a produção e a comercialização do produto no país. Esse registro atesta que a o cumprimento das normas higiênico-sanitárias exigidas pela legislação, ou seja, garante que o produto é seguro para consumo.
O território mineiro tem o maior número de cachaçarias registradas do país, o que representa cerca de 41,4% de todos os estabelecimentos registrados do Brasil, mais de 500 estabelecimentos.
Além disso, possui o maior número de rótulos registrados, o que corresponde 35,7% do total de produtos comercializados nacionalmente, mais de 2 mil marcas, segundo o anuário produzido pelo Mapa.
Cabe ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), delegado pelo Mapa, fiscalizar e inspecionar os alambiques do estado.
“O trabalho de inspeção busca acompanhar todas as etapas do processo produtivo, desde a concepção da cachaça até o monitoramento da qualidade do produto. Buscamos garantir que as técnicas higiênico-sanitárias e a legalidade sejam cumpridas e as boas práticas sejam aplicadas, fornecendo ao consumidor um produto adequado”, explica Lucas Guimarães, gerente de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do IMA.
Além do registro, há também o serviço de certificação da cachaça, sendo um benefício complementar, facultativo e que comprova que as propriedades adotam boas práticas agrícolas, de higiene e segurança alimentar em todos os estágios da produção, atendendo também às normas ambientais e trabalhistas.
No estado, o IMA é o Organismo de Certificação Oficial autorizado a realizar as auditorias nas propriedades e agroindústrias, validar e publicar as normas de certificação dos produtos, além de emitir os certificados e autorizações para o uso do selo de certificação nos produtos.
No primeiro semestre de 2024, segundo a Gerência de Certificação do IMA, houve um aumento de 61,5% de cachaças certificadas em Minas em relação ao total do ano anterior. O número passou de 13 para 21 marcas certificadas pelo IMA.
O órgão tem papel de destaque nesta edição do Festival Mundial da Cachaça, em Salinas, com o lançamento do projeto "O Legal Merece um Brinde", desenvolvido pelo IMA, para incentivar a legalização da produção de cachaça em Minas Gerais e conscientizar a cadeia produtiva dessa bebida exclusivamente nacional.
O projeto busca integrar fiscalização e conscientização, abrangendo toda a cadeia produtiva da bebida, de produtores a consumidores, passando pelos restaurantes e transportadores de cachaça, e será lançado, durante o evento, no dia 12/7, às 19h30.
O IMA também terá um estande em que técnicos do instituto prestarão esclarecimentos a produtores e consumidores sobre a importância da inspeção da cachaça e as vantagens da certificação do produto.
Números da cachaça no estado
A região Sudeste do país possui o maior número de estabelecimentos produtores de cachaça registrados no Brasil, concentrando 67,3% dos estabelecimentos nacionais, com 819 cachaçarias legalizadas.
Já Minas Gerais se destaca nesse cenário com 504 estabelecimentos registrados, detentor de mais de 60% dos alambiques desta região brasileira. O estado é o primeiro território nacional a ultrapassar a marca de 500 cachaçarias registradas.
De acordo com Lucas Guimarães, o trabalho realizado pelo IMA foi fundamental no aumento de 7,7% de estabelecimentos regularizados no estado em relação ao ano de 2022.
“As ações de conscientização executadas pelo IMA buscam trazer mais produtores para a legalidade e oferecer à população mineira um produto com mais qualidade para consumo”, completa o fiscal agropecuário.
Belo Horizonte é o município com a maior quantidade de rótulos registrados no país, somando 336 produtos, o que equivale a 15,7% da produção estadual. Já Salinas ocupa o segundo lugar nacional, com 202 rótulos registrados. Minas Gerais é o único estado com três municípios acima da marca de 50 registros da bebida, que são: Belo Horizonte, Salinas e Córrego Fundo, região Centro-Oeste mineira.
Segundo o anuário do Mapa, o setor de cachaça no Brasil é relevante para economia nacional. Em 2023, a região Sudeste contabilizou 48% de todos os empregos oriundos da fabricação de aguardente de cana-de-açúcar, com a marca de 3.062 pessoas empregadas nesse ramo.
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A cidade também ocupa o segundo lugar nacional em quantidade de produtos registrados, totalizando 202 rótulos. A produção em Salinas é tão forte, que há 21 anos sedia o Festival Mundial da Cachaça que, segundo a organização do evento, em 2023, contabilizou um público de 30 mil pessoas durante os três dias de festival.
A festa, que neste ano acontece de 12 a 14/7, no Parque de Exposições de Salinas, atrai degustadores, amantes da bebida, produtores rurais, comerciantes e empresas locais de outros segmentos e é uma oportunidade de ressaltar a importância de consumir um produto legalizado e com segurança alimentar.
Em Minas, como em todo o Brasil, tanto as propriedades produtoras de cachaça quanto as bebidas produzidas, devem ser registradas no Mapa. Essa medida é obrigatória e autoriza a produção e a comercialização do produto no país. Esse registro atesta que a o cumprimento das normas higiênico-sanitárias exigidas pela legislação, ou seja, garante que o produto é seguro para consumo.
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