CELEBRAÇÃO

Há 30 anos que a administradora de empresas Lívia Wajnsztok tem um compromisso anual em BH: a Festa de Israel. "Venho prestigiar a comunidade, encontrar os amigos, ajudar nas vendas", diz.

 O evento aconteceu neste domingo (28) e foi a 30ª edição da festa, que comemora os 75 anos da independência do país. Com comida típica, objetos e livros tradicionais e apresentações artísticas, o evento trouxe uma celebração da cultura judaica para o bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Cerca de 20 barracas trouxeram um pedaço de Israel para a capital mineira. Entre elas, estava a barraca de Karen Milstein, servindo Falafel e Shawarma. O primeiro, um bolinho de grão de bico. O segundo, uma carne de boi assada, ambos acompanhados de salada, pão sírio e especiarias típicas da culinária israelense. "A gente traz um pouco de Israel para cá, através dos sabores, dos cheiros, dos gostos… É como se a gente tivesse abrindo as portas de Israel e da cultura judaica para a população", explica. 

Em outra barraca próxima, também é servido o tradicional falafel, mas com um intuito social. Nas vendas da Na'amat, todos são voluntários, e o valor arrecadado é revertido para apoiar crianças e mulheres em vulnerabilidade, no Brasil e em Israel. "É uma das maiores entidades filantrópicas do mundo e a maior de Israel", destaca Lívia Carneiro, responsável pela barraca.

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), esteve presente no evento e destacou a importância da cultura judaica para o Estado. "Eu sempre marco que Brumadinho talvez seja o momento mais evidente, porque tivemos a ajuda de equipamentos e bombeiros israelitas. É uma comunidade envolvida com os problemas daqui e preocupada com seu entorno", afirmou.

O evento é promovido pela Federação Israelita de Minas Gerais. O presidente da entidade Benny Cohen declarou que a intenção é "cada vez mostrar mais da tradição e cultura" da comunidade israelita.