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Uma família acusa um policial civil de matar seu cachorro, da raça pastor alemão, na manhã desta quinta-feira (24/4). A ocorrência foi registrada em um imóvel no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte.
Em um vídeo, a autônoma Michelle Santos, de 38 anos, tutora do “Brutus”, desabafa após o animal atingido pelo disparo de arma de fogo. Enquanto mostra o cão caído na calçada com três crianças ao ser redor, a mulher grita dizendo que os policiais entraram no imóvel em procura de uma “pessoa que não existe”.
“O gente, pelo amor de Deus, olha isso aqui. Entrou dentro da minha casa. Vieram aqui, mataram o meu cachorro, abriram a porta da minha casa e mataram o meu cachorro de madrugada procurando uma pessoa que não existe. Isso aqui tem base? Isso não existe não”, desabafa Michelle.
Em entrevista ao Estado de Minas, Michelle contou que estava dentro de casa quando começou a ouvir o cachorro de guarda latindo muito. Por estranhar o comportamento ela foi até a janela e viu o momento em que os policiais forçavam o portão de entrada.
De acordo com ela, na terceira tentativa os agentes conseguiram abrir o portão. Nesse momento, Brutus saiu para a rua e foi alvejado pelo policial.
“Eles entraram aqui dentro de casa e mandaram eu, meu marido e meus filhos colocarem a mão na cabeça. E ficaram perguntando onde estava o Maicon. Nós dissemos que não conhecíamos nenhum Maicon e que não tinha ninguém com esse nome lá. Eles olharam um para o outro e perguntaram de novo. Quando eu percebi que era um engano corri para tentar ajudar o meu cachorro”, relata.
Michelle conta que Brutus tinha quatro anos e era muito dócil com a família. No entanto, por seu um cão de guarda estranhava pessoas desconhecidas que entravam no imóvel. “Ele morreu protegendo a nossa família. Meus filhos estavam presente. O mais novo disse que queria ser ‘polícia’ e agora não quer mais porque diz que eles são covardes”.
Ainda conforme a tutora do pastor alemão, assim que viram o suposto engano os policiais saíram do local sem prestar socorro ao cachorro. “Eles começaram a sair, eu perguntei se eles não iam me ajudar e eles disseram que foi um erro e que acidentes acontecem. Eu então acionei a Polícia Militar que veio e acionaram a perícia. A Polícia Civil mesmo não fez nada, agora que o vídeo viralizou me procuraram”.
O que diz a PCMG
Procurada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que os agentes foram até o endereço para cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A corporação afirmou que a localização foi previamente identificada e, ao chegarem, as equipes se deparam com um portão de ferro aberto e diversos cães no interior do quintal.
“Durante a aproximação, observou-se que os animais apresentavam comportamento agitado. Com o intuito de preservar a integridade dos policiais e minimizar qualquer risco, foi utilizado spray de pimenta na tentativa de conter os cães. Apesar da medida, os animais não recuaram”, explicou a PCMG.
Ainda conforme a nota, no momento em que um dos policiais empurrou levemente o portão para olhar dentro do imóvel, o cachorro da raça pastor alemão saiu para a rua e investiu contra ele. “Diante da iminente ameaça, o agente efetuou um disparo, atingido o animal, que infelizmente morreu”.
“Prontamente, a equipe prestou os devidos esclarecimentos à família residente no local e apresentou o mandado judicial. Reforçamos o compromisso da Polícia Civil com a legalidade, o respeito aos direitos dos cidadãos e à integridade de todos os envolvidos em suas ações”, pontuou a corporação.
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Em um vídeo, a autônoma Michelle Santos, de 38 anos, tutora do “Brutus”, desabafa após o animal atingido pelo disparo de arma de fogo. Enquanto mostra o cão caído na calçada com três crianças ao ser redor, a mulher grita dizendo que os policiais entraram no imóvel em procura de uma “pessoa que não existe”.
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“Eles entraram aqui dentro de casa e mandaram eu, meu marido e meus filhos colocarem a mão na cabeça. E ficaram perguntando onde estava o Maicon. Nós dissemos que não conhecíamos nenhum Maicon e que não tinha ninguém com esse nome lá. Eles olharam um para o outro e perguntaram de novo. Quando eu percebi que era um engano corri para tentar ajudar o meu cachorro”, relata.
Michelle conta que Brutus tinha quatro anos e era muito dócil com a família. No entanto, por seu um cão de guarda estranhava pessoas desconhecidas que entravam no imóvel. “Ele morreu protegendo a nossa família. Meus filhos estavam presente. O mais novo disse que queria ser ‘polícia’ e agora não quer mais porque diz que eles são covardes”.
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O que diz a PCMG
Procurada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que os agentes foram até o endereço para cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A corporação afirmou que a localização foi previamente identificada e, ao chegarem, as equipes se deparam com um portão de ferro aberto e diversos cães no interior do quintal.
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