A análise apresentada pela Usiminas foi realizada pela equipe técnica da empresa, com o apoio e revisão da Det Norske Veritas (DNV), especialista em análise e investigação de riscos. O estudo indicou que as válvulas permaneceram abertas em direção ao equipamento, permitindo a entrada do ar que se misturou ao LDG. Combinados, os gases podem ter entrado em contato com uma centelha produzida pelos precipitadores eletrostáticos – equipamentos que fazem a limpeza do gás –, gerando a explosão. Segundo a siderúrgica, essa hipótese será aprofundada na continuidade da investigação.
A empresa informou ainda que realizou o bloqueio de todo o sistema envolvido na ocorrência de modo a garantir a segurança da operação. Até que toda a investigação seja concluída e se possa garantir o retorno ao processo regular, o LDG produzido está sendo direcionado para as torres de queima. Essa opção não impede a operação da usina, mas impossibilita o aproveitamento do LDG como fonte energética. Em substituição, a unidade está usando gás natural. Desde a última quarta-feira (15), os equipamentos produtivos da usina de Ipatinga voltaram à operação e estão retornando, gradativamente, ao seu nível normal de produção.
A siderúrgica reforçou também que os monitoramentos realizados indicam que a qualidade do ar na cidade de Ipatinga está dentro dos parâmetros regulares históricos e que não há anormalidades.