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Há dois anos e meio Sérgio Brito, de 44 anos, ex-morador de rua de Itamoji, Sul de Minas, tomava banho de balde e dormia em praças e vias públicas. No entanto, a vontade de vencer falou mais alto e depois de quase três anos em situação de rua, a sua vida deu uma reviravolta.
Há aproximadamente dois anos, ele criou um aplicativo de transportes em Araxá, no Alto Paranaíba, e hoje a plataforma Te levo Mobile gera um faturamento mensal de aproximadamente R$ 120 mil. "Antes de criar meu próprio aplicativo, trabalhei como chef de cozinha de um hotel da cidade e motorista de aplicativo de outras empresas", conta.
Hoje, com 485 motoristas cadastrados em seu aplicativo de transporte, o mesmo está disponível nas cidades mineiras de Araxá, Sacramento, Ibiá, Monte Carmelo, Guaxupé e Patos de Minas, além de Catalão (GO) e Miguelópolis (SP). "Queremos expandir para outras cidades através do modelo de franquia e a nossa meta é estar em 300 cidades do país em cinco anos", planeja Brito, que é casado e tem três filhos.
"Sou de berço evangélico"
Natural de Guaíra (SP), Brito, aos 4 anos, se mudou com pais e os seis irmãos (três homens e três mulheres) para Miguelópolis (SP). "A minha família continua lá até hoje. Apenas meu pai que faleceu", conta.
Sobre como foi morar nas ruas, ele explica que como a família é muito grande e não tinha muitos recursos, decidiu sair de casa para tentar vencer na vida. "Mas acabou dando muito errado no começo e tive que passar um tempo morando na rua. Eu sou criado em berço evangélico da Igreja Assembleia de Deus e por isso eu nunca me contaminei com nenhuma dependência química e em bebida alcoólica", pontua.
Como surgiu a ideia do app?
Na época em que Sérgio Brito realizava corridas com aplicativos de outras empresas de transporte que surgiu a ideia de criar o próprio app de transporte. "Eu estava com uma cliente, estava chovendo e ela pediu para abaixar o vidro, sendo que eu abaixei e o carro começou a molhar e eu fechei; mas ela pediu novamente para abaixar o vidro e eu disse que não poderia porque o próximo cliente iria pegar o carro molhado e ela me disse que não queria saber porque estava pagando a corrida. Então eu parei o carro, pedi para ela descer, disse que ela não precisava me pagar a corrida e que eu não iria continuar. Então ela desceu do carro e me deu um tapa na cara", relembra o empreendedor.
Em seguida, Brito relatou a agressão que sofreu ao aplicativo que trabalhava. "Mas o mesmo não me respondeu até hoje. Por isso, vi que os motoristas não tinham apoio e assim eu tive a ideia de criar um aplicativo de transporte focado no bem estar do motorista".
Como Sérgio não tinha dinheiro para pagar profissionais para criar o aplicativo, ele recorreu a cursos na internet. "Eu aprendi a fazer a arte gráfica, vídeos, site e a entender de tráfego pago através de vídeos do YouTube. Eu paguei apenas um curso de Gestão de Tráfego pago para que as minhas artes e vídeos chegassem a mais pessoas. Então, foi depois de mais ou menos um ano estudando que eu lancei o aplicativo", contou.
Bem estar aos motoristas
Os motoristas cadastrados no aplicativo de Sérgio Brito têm veículos de apoio em casos de acidentes, cartão de saúde, aulas de inglês e descontos no abastecimento.
Para os motoristas parceiros da Te levo Mobile é cobrada uma taxa fixa de 15% do valor das corridas, sendo que em outros aplicativos, essa taxa pode chegar até 40%.
"Nunca desista dos seus sonhos e de seus objetivos, em hipótese alguma. Só perde quem desiste e quem não desiste, nunca perde. Eu tenho 44 anos e durante 42 anos da minha vida deu tudo errado e seu eu tivesse desistido com 41 anos e meio, com certeza eu não estaria onde estou hoje. Então, o segredo do sucesso e ter uma vida plena, é nunca desistir", finalizou Sérgio Brito.
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Há aproximadamente dois anos, ele criou um aplicativo de transportes em Araxá, no Alto Paranaíba, e hoje a plataforma Te levo Mobile gera um faturamento mensal de aproximadamente R$ 120 mil. "Antes de criar meu próprio aplicativo, trabalhei como chef de cozinha de um hotel da cidade e motorista de aplicativo de outras empresas", conta.
Hoje, com 485 motoristas cadastrados em seu aplicativo de transporte, o mesmo está disponível nas cidades mineiras de Araxá, Sacramento, Ibiá, Monte Carmelo, Guaxupé e Patos de Minas, além de Catalão (GO) e Miguelópolis (SP). "Queremos expandir para outras cidades através do modelo de franquia e a nossa meta é estar em 300 cidades do país em cinco anos", planeja Brito, que é casado e tem três filhos.
"Sou de berço evangélico"
Natural de Guaíra (SP), Brito, aos 4 anos, se mudou com pais e os seis irmãos (três homens e três mulheres) para Miguelópolis (SP). "A minha família continua lá até hoje. Apenas meu pai que faleceu", conta.
Sobre como foi morar nas ruas, ele explica que como a família é muito grande e não tinha muitos recursos, decidiu sair de casa para tentar vencer na vida. "Mas acabou dando muito errado no começo e tive que passar um tempo morando na rua. Eu sou criado em berço evangélico da Igreja Assembleia de Deus e por isso eu nunca me contaminei com nenhuma dependência química e em bebida alcoólica", pontua.
Como surgiu a ideia do app?
Na época em que Sérgio Brito realizava corridas com aplicativos de outras empresas de transporte que surgiu a ideia de criar o próprio app de transporte. "Eu estava com uma cliente, estava chovendo e ela pediu para abaixar o vidro, sendo que eu abaixei e o carro começou a molhar e eu fechei; mas ela pediu novamente para abaixar o vidro e eu disse que não poderia porque o próximo cliente iria pegar o carro molhado e ela me disse que não queria saber porque estava pagando a corrida. Então eu parei o carro, pedi para ela descer, disse que ela não precisava me pagar a corrida e que eu não iria continuar. Então ela desceu do carro e me deu um tapa na cara", relembra o empreendedor.
Em seguida, Brito relatou a agressão que sofreu ao aplicativo que trabalhava. "Mas o mesmo não me respondeu até hoje. Por isso, vi que os motoristas não tinham apoio e assim eu tive a ideia de criar um aplicativo de transporte focado no bem estar do motorista".
Como Sérgio não tinha dinheiro para pagar profissionais para criar o aplicativo, ele recorreu a cursos na internet. "Eu aprendi a fazer a arte gráfica, vídeos, site e a entender de tráfego pago através de vídeos do YouTube. Eu paguei apenas um curso de Gestão de Tráfego pago para que as minhas artes e vídeos chegassem a mais pessoas. Então, foi depois de mais ou menos um ano estudando que eu lancei o aplicativo", contou.
Bem estar aos motoristas
Os motoristas cadastrados no aplicativo de Sérgio Brito têm veículos de apoio em casos de acidentes, cartão de saúde, aulas de inglês e descontos no abastecimento.
Para os motoristas parceiros da Te levo Mobile é cobrada uma taxa fixa de 15% do valor das corridas, sendo que em outros aplicativos, essa taxa pode chegar até 40%.
"Nunca desista dos seus sonhos e de seus objetivos, em hipótese alguma. Só perde quem desiste e quem não desiste, nunca perde. Eu tenho 44 anos e durante 42 anos da minha vida deu tudo errado e seu eu tivesse desistido com 41 anos e meio, com certeza eu não estaria onde estou hoje. Então, o segredo do sucesso e ter uma vida plena, é nunca desistir", finalizou Sérgio Brito.