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Profissionais da enfermagem que atuam em hospitais municipais, estaduais e federais realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (14), na Praça da Estação, no centro de BH. O movimento faz parte da paralisação nacional que cobra a efetivação do piso salarial, estabelecido em lei aprovada no ano passado.
Segundo a coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Aline Lara, o ato de hoje tenta pressionar o Governo Federal para a assinatura de uma Medida Provisória que vai regulamentar fontes de financiamento para o piso salarial enfermagem, de forma que estados e municípios sejam capazes de custear a nova remuneração mínima da classe.
"Estamos reivindicando que a lei do piso seja cumprida. Estamos dependendo agora que o presidente assinou uma medida provisória para que sejam repassados para os estados e municípios e assim a lei seja cumprida. É o nosso direito e estamos aqui para reivindicar isso", explicou.
Ainda conforme Aline, apesar do movimento, a categoria respeita uma escala mínima em serviços de urgência e mantém apenas serviços essenciais em funcionamento, como o do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O movimento de greve é coordenado pela Federação Nacional dos Enfermeiros, em uma tentativa de unificar a enfermagem para garantir a efetivação do piso salarial. Em Minas, o ato reúne diversas entidades da enfermagem. A categoria está com indicativo de estado de greve até 10 de março.
“Somos a base de sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS), estamos em toda a rede hospitalar pública e privada, somos nós que estivemos e estamos na linha de frente de atendimento aos pacientes infectados pela Covid-19, dia e noite trabalhando em hospitais, em meio à insalubridade da profissão, e ainda não temos um piso salarial respeitado e justo. Por isso essa luta, que é nossa, mas também da sociedade”, explica Anderson Rodrigues, presidente do Seemg.
Piso salarial
Em agosto de 2022, a categoria conseguiu garantir o piso salarial por meio da lei nº 14.434/22, que foi suspensa em 4 de setembro de 2022, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a Seemg, a nova lei iria trazer valorização aos profissionais, que atualmente recebem salários baixos diante da especificidade da profissão. Segundo o sindicato, se a Lei do Piso fosse cumprida hoje, por exemplo, a média salarial de um enfermeiro que, atualmente, é de cerca de R$ 3 mil, passaria para R$ 4.750.
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Profissionais da enfermagem que atuam em hospitais municipais, estaduais e federais realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (14), na Praça da Estação, no centro de BH. O movimento faz parte da paralisação nacional que cobra a efetivação do piso salarial, estabelecido em lei aprovada no ano passado.
Segundo a coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Aline Lara, o ato de hoje tenta pressionar o Governo Federal para a assinatura de uma Medida Provisória que vai regulamentar fontes de financiamento para o piso salarial enfermagem, de forma que estados e municípios sejam capazes de custear a nova remuneração mínima da classe.
"Estamos reivindicando que a lei do piso seja cumprida. Estamos dependendo agora que o presidente assinou uma medida provisória para que sejam repassados para os estados e municípios e assim a lei seja cumprida. É o nosso direito e estamos aqui para reivindicar isso", explicou.
Ainda conforme Aline, apesar do movimento, a categoria respeita uma escala mínima em serviços de urgência e mantém apenas serviços essenciais em funcionamento, como o do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O movimento de greve é coordenado pela Federação Nacional dos Enfermeiros, em uma tentativa de unificar a enfermagem para garantir a efetivação do piso salarial. Em Minas, o ato reúne diversas entidades da enfermagem. A categoria está com indicativo de estado de greve até 10 de março.
“Somos a base de sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS), estamos em toda a rede hospitalar pública e privada, somos nós que estivemos e estamos na linha de frente de atendimento aos pacientes infectados pela Covid-19, dia e noite trabalhando em hospitais, em meio à insalubridade da profissão, e ainda não temos um piso salarial respeitado e justo. Por isso essa luta, que é nossa, mas também da sociedade”, explica Anderson Rodrigues, presidente do Seemg.
Piso salarial
Em agosto de 2022, a categoria conseguiu garantir o piso salarial por meio da lei nº 14.434/22, que foi suspensa em 4 de setembro de 2022, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a Seemg, a nova lei iria trazer valorização aos profissionais, que atualmente recebem salários baixos diante da especificidade da profissão. Segundo o sindicato, se a Lei do Piso fosse cumprida hoje, por exemplo, a média salarial de um enfermeiro que, atualmente, é de cerca de R$ 3 mil, passaria para R$ 4.750.