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Empresários otimistas com retomada das vendas

07/02/2020 11h10 - Atualizado em 07/02/2020 11h19 por Paulo Henrique Lobato / Hoje em Dia


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Três em cada quatro empresários estão confiantes que as vendas neste primeiro semestre serão melhores do que as do anterior. Em[/TEXTO] razão disso, sete em cada 10 empreendedores irão patrocinar liquidações e promoções ou apostar em propagandas. 
 

As estatísticas foram levantadas numa sondagem da Fecomércio-MG e divulgada um dia antes de o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzir a Selic para 4,25% ao ano. Se feita posteriormente, talvez o resultado fosse ainda mais expressivo.
Os números reforçam o avanço do varejo e serviços em BH. Isso porque, segundo a própria entidade, houve crescimento no segundo semestre de 2019 em relação aos primeiros seis meses do mesmo ano (57,6%).

Desta vez, contudo, o percentual que representa a confiança de três em cada quatro empresários é bem maior, da ordem de 74%. 

A economista Bárbara Guimarães, da Fecomércio MG, destacou que a pesquisa mostra que a dupla otimismo e esperança foi o motivo citado por 68,6% dos empresários para justificar as boas perspectivas. “Essa percepção também está amparada pela melhoria dos indicadores econômicos. Alguns segmentos, como papelarias, materiais de construção e artigos de uso pessoal e doméstico, costumam ter mais procura nos primeiros seis meses do ano, o que reforça essa expectativa de otimismo dos empresários”.

Os ímãs das vendas serão, sobretudo, as datas comemorativas. Das seis que ocorrerão até o fim de junho, o Dia das Mães, em maio, é que terá o maior impacto nas vendas, conforme 41,5% dos lojistas. Em seguida, aparecem o Carnaval (24,1%), o Dia dos Namorados (16,5%), a Páscoa (13,4%), o Dia Internacional da Mulher (4,1%) e a Festa Junina (1,8%).

O Dia das Mães e o Dia Internacional da Mulher ajudam a incrementar os negócios de Hugo Leonardo, dono do salão HL, no Padre Eustáquio: “Percebo que o desemprego vem caindo e o pessoal fica mais animado. A economia está em recuperação. Este ano será mais esperançoso, melhor que o passado. Acho que 2020 irá surpreender a todos. Este mês, por exemplo, foi o melhor janeiro desde 2016”.

Por outro lado, a maioria das compras não será em dinheiro vivo. Seguindo um comportamento que ganha musculatura a cada ano no Estado, boa parte dos negócios será fechado por meio de parcelamentos.

Desta forma, 39,8% das vendas serão por meio do cartão de crédito parcelado. Outras 10,9% também serão efetuadas no crédito, mas numa parcela apenas. Já 3,6% serão registradas, segundo os entrevistados, no débito. À vista e no dinheiro, 15,8%.