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O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) registrou dois tremores de terra em Minas Gerais neste fim de semana. Os abalos foram de baixa intensidade e não há relatos de danos.
O mais recente ocorreu na manhã deste domingo (4/10) em Planura, no Triângulo Mineiro, com magnitude de 2,8 mR na escala Richter. Apesar de ser considerado pequeno, esse tipo de tremor pode ser sentido por moradores mais próximos do epicentro. A reportagem procurou a Prefeitura de Planura e os bombeiros da região
No sábado (3/10), outro evento sísmico foi registrado em Juiz de Fora, na Zona da Mata, com magnitude de 1,7 mR. Nesse caso, a intensidade é muito baixa, mas moradores perceberam o tremor e autoridades foram acionadas. O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu cerca de 20 ligações com relatos de estrondo forte e trepidações de janelas e portas das residências.
Os chamados eram concentrados na região do Santa Luzia, porém ninguém soube precisar a origem ou localização de qualquer evento adverso. A Prefeitura de Juiz de Fora informou que a Defesa Civil realizou uma série de vistorias em imóveis na região Sul da cidade "após o acionamento da população em função de relatos de um estampido seguido de rápido tremor". Nenhum dano estrutural foi encontrado nos imóveis vistoriados. A Defesa Civil segue vistoriando a área, assim como a Fiscalização de Posturas e a Guarda Municipal.
Segundo Bruno Collaço, sismólogo do Centro de Sismologia da USP, pequenos tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário. “É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados. Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, explica. Dados do Centro de Sismologia da USP mostram que, só em setembro, foram oito sismos no estado.
Escala Richter
A escala Richter é utilizada para medir a energia liberada por terremotos. Eventos abaixo de 3 graus, como os registrados em Minas, são considerados leves: em geral, não causam danos, embora possam ser sentidos localmente. Entre 3 e 5 graus, os tremores já podem ser percebidos por um número maior de pessoas e provocar pequenos impactos estruturais. Abalos mais fortes, a partir de 6 graus, são raros no Brasil e costumam causar destruição em países localizados em regiões de maior atividade sísmica.
Tremores recentes
O Centro de Sismologia da USP registrou dois tremores de terra em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre os dias 16 e 17 de setembro. O sismo mais forte atingiu 2,9 na escala Richter. Só no mês passado foram 10 tremores no estado.
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O mais recente ocorreu na manhã deste domingo (4/10) em Planura, no Triângulo Mineiro, com magnitude de 2,8 mR na escala Richter. Apesar de ser considerado pequeno, esse tipo de tremor pode ser sentido por moradores mais próximos do epicentro. A reportagem procurou a Prefeitura de Planura e os bombeiros da região
No sábado (3/10), outro evento sísmico foi registrado em Juiz de Fora, na Zona da Mata, com magnitude de 1,7 mR. Nesse caso, a intensidade é muito baixa, mas moradores perceberam o tremor e autoridades foram acionadas. O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu cerca de 20 ligações com relatos de estrondo forte e trepidações de janelas e portas das residências.
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Segundo Bruno Collaço, sismólogo do Centro de Sismologia da USP, pequenos tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário. “É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados. Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, explica. Dados do Centro de Sismologia da USP mostram que, só em setembro, foram oito sismos no estado.
Escala Richter
A escala Richter é utilizada para medir a energia liberada por terremotos. Eventos abaixo de 3 graus, como os registrados em Minas, são considerados leves: em geral, não causam danos, embora possam ser sentidos localmente. Entre 3 e 5 graus, os tremores já podem ser percebidos por um número maior de pessoas e provocar pequenos impactos estruturais. Abalos mais fortes, a partir de 6 graus, são raros no Brasil e costumam causar destruição em países localizados em regiões de maior atividade sísmica.
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O Centro de Sismologia da USP registrou dois tremores de terra em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre os dias 16 e 17 de setembro. O sismo mais forte atingiu 2,9 na escala Richter. Só no mês passado foram 10 tremores no estado.