Dados divugados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontam que o custo de vida em Belo Horizonte ficou mais caro em junho. E que os preços do plano de saúde, da tarifa de energia elétrica residencial e dos condomínios residenciais contribuíram para a alta da inflação.

O custo de vida na capital, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-BH), subiu 1,23% em junho, contra 0,62% em maio.

A inflação sentida pelas famílias de um a cinco salários mínimos, captada pelo IPCR, subiu 1,14% em junho contra 0,67% do mês anterior. Mesmo com os valores da alimentação em geral passando por um período de baixa em Belo Horizonte, o custo de vida, a inflação e o preço da cesta básica apresentaram alta no mês que passou.
De acordo com o Ipead/UFMG, o valor da cesta básica registrou alta após quatro quedas consecutivas. Em junho, aumentou 2,13% e passou a custar R$ 733,62, após quatro quedas consecutivas, e retornando ao patamar de fevereiro.

O custo da cesta básica em BH registrou alta acumulada de 7,44% em 12 meses. Os principais responsáveis pela alta do custo da cesta básica foram a batata inglesa (22,40%), o tomate (6,57%) e o leite (5,53%). A queda nos preços do mamão e da lasanha bolonhesa ajudou a segurar a inflação - que, acumulada nos últimos 12 meses pelo IPCA BH, está em 6,97% e pelo IPCR está em 5,43%.