Diante das notícias de aglomerações em cachoeiras, trilhas, bares, restaurantes e festas no final de semana, o secretário de saúde do Estado, Carlos Eduardo Amaral apelou ao "bom senso" da população para que se possa avançar com as medidas de flexibilização econômica e de isolamento social em Minas Gerais.

Ele citou exemplos de países europeus que vêm assistindo a um crescimento de novos casos do coronavirus para sugerir aos mineiros que "tomem os devidos cuidados, respeitem os protocolos sanitários", para que as decisões tomadas pelo programa Minas Consciente possam avançar e não haja necessidade de retrocessos nas etapas já conquistadas.
 
Durante coletiva no início da tarde desta segunda-feira (14), Amaral chamou a atenção para que se observem as atitudes individuais e lembrou que normas de estado não são suficientes para se combater uma pandemia, se não houver colaboração da população. E repetiu, como em outras ocasiões, que a pandemia não acabou  e que não se deve confundir "flexibilização com a não adoção dos protocolos. Eles não foram revogados", advertiu.
 
Mesmo admitindo que cabe às prefeituras e autoridades locais a fiscalização do cumprimentos das normas sanitárias, e que o estado vem cumprindo com o papel que lhe cabe, ao governo disponiliza efetivos da polícia militar às cidades que não disponham de estrutura suficiente para coibir essas aglomerações e o descumprimento das medidas de distanciamento, isolamento social, não aglomeração, uso de máscaras e higienização.
 
O secretário lembrou que atitudes contrárias às medidas protetivas poderão levar a um futuro de retrocesso nas fases do Minas Consciente, mesmo com o estado mantendo o "menor índice de óbitos no país e isso deve ser mantido".  

Afastado
O secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, segue afastado desde que testou positivo para COVID-19, na última quarta-feira (9/9). A informação foi confirmada por ele pelas redes sociais.