Ainda há 305 pessoas desaparecidas. Os trabalhos ainda continuam durante a noite em um ônibus arrastado pela lama de rejeitos. Dentro do veículo há corpos de funcionários.
Subiu para 58 o número de mortos do rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O novo balanço foi divulgado por volta das 20h30 deste domingo. Ainda há 305 pessoas desaparecidas. Os trabalhos ainda continuam durante a noite em um ônibus arrastado pela lama de rejeitos. Dentro do veículo há corpos de funcionários, mas o número ainda não foi divulgado. Hoje, foram resgatadas 192 pessoas.
Os corpos encontrados durante as buscas estão sendo encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Para identificação Até este domingo, 19 corpos foram identificados na capital mineira.
Somente neste domingo, o Corpo de Bombeiros fez o resgate de 21 corpos. “Nossa operação foi um pouco prejudicada devido ao tempo de atuação menor por causa da movimentação para realizar a evacuação, quando a barragem estava no nível dois de perigo. Agora, está em nível um, não tem risco. População pode ficar tranquila”, explicou Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
O Estado de Minas acompanhou o resgate de corpos na tarde deste domingo. Depois que os trabalhos foram retomados, após ficar suspenso devido ao risco de rompimento da Barragem VI, os militares encontraram algumas vítimas. Em um dos resgates, os bombeiros estavam muito emocionados e esgotados com a situação. Um fazendeiro local ajudou na retirada de um dos corpos e, até o momento, ninguém foi encontrado com vida durante as buscas.
A ameaça forçou a corporação a criar pontos de segurança na cidade, situados na Igreja Matriz São Sebastião, Morro do Querosene e na delegacia da cidade. Este último local, mais tarde, foi retirado da lista por também correr risco de ser engolido pela água da barragem. Diante disso, os bombeiros encaminharam parte da população para o quartel da PM. A estimativa inicial era de 24 mil pessoas movidas na cidade.
No boletim das 15h, os bombeiros apontavam que 3 mil pessoas seriam retiradas de suas casas. Mudanças também nos bairros: o Cohab também estava ameaçado, enquanto os demais do Centro, como Novo Progresso e Ipiranga, saíram da lista de preocupação. Desta vez, os pontos seguros eram a Igreja Matriz São Sebastião, uma escola municipal, um centro comunitário e a Estação do Conhecimento, instituição educacional situada dentro da UPA de Brumadinho.
No entanto, as manobras de bombeamento dos bombeiros fizeram com que a barragem voltasse ao nível 1, no qual não há risco iminente de vazamento. Com isso, os trabalhos de busca e salvamento retornaram à normalidade e os moradores evacuados voltaram as suas casas. Naquela altura, eram 37 mortos e 287 desaparecidos.
Somente neste domingo, o Corpo de Bombeiros fez o resgate de 21 corpos. “Nossa operação foi um pouco prejudicada devido ao tempo de atuação menor por causa da movimentação para realizar a evacuação, quando a barragem estava no nível dois de perigo. Agora, está em nível um, não tem risco. População pode ficar tranquila”, explicou Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
O Estado de Minas acompanhou o resgate de corpos na tarde deste domingo. Depois que os trabalhos foram retomados, após ficar suspenso devido ao risco de rompimento da Barragem VI, os militares encontraram algumas vítimas. Em um dos resgates, os bombeiros estavam muito emocionados e esgotados com a situação. Um fazendeiro local ajudou na retirada de um dos corpos e, até o momento, ninguém foi encontrado com vida durante as buscas.
Tensão
O dia foi tenso em Brumadinho. Logo por volta das 5h30, sirenes de emergência alarmaram a população para o risco iminente de rompimento da barragem VI, que armazena água. O Corpo de Bombeiros, então, iniciou uma operação de evacuação das casas, com foco nas regiões do Pires e do Parque da Cachoeira, além de bairros próximos ao Centro da cidade, onde o líquido demoraria cerca de 30 minutos para chegar.A ameaça forçou a corporação a criar pontos de segurança na cidade, situados na Igreja Matriz São Sebastião, Morro do Querosene e na delegacia da cidade. Este último local, mais tarde, foi retirado da lista por também correr risco de ser engolido pela água da barragem. Diante disso, os bombeiros encaminharam parte da população para o quartel da PM. A estimativa inicial era de 24 mil pessoas movidas na cidade.
No boletim das 15h, os bombeiros apontavam que 3 mil pessoas seriam retiradas de suas casas. Mudanças também nos bairros: o Cohab também estava ameaçado, enquanto os demais do Centro, como Novo Progresso e Ipiranga, saíram da lista de preocupação. Desta vez, os pontos seguros eram a Igreja Matriz São Sebastião, uma escola municipal, um centro comunitário e a Estação do Conhecimento, instituição educacional situada dentro da UPA de Brumadinho.
No entanto, as manobras de bombeamento dos bombeiros fizeram com que a barragem voltasse ao nível 1, no qual não há risco iminente de vazamento. Com isso, os trabalhos de busca e salvamento retornaram à normalidade e os moradores evacuados voltaram as suas casas. Naquela altura, eram 37 mortos e 287 desaparecidos.