array(31) {
["id"]=>
int(129463)
["title"]=>
string(52) "Capital recebe prêmio do BID por sistema hospitalar"
["content"]=>
string(3412) "O sistema que baeia as internações em parte dos hospitais públicos de Belo Horizonte rendeu prêmio à prefeitura da capital. O poder Executivo municipal venceu, nesta semana, uma das categorias do 6º Prêmio de Gestão para Resultados, organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O triunfo sobre outras cidades da América Latina veio por meio da metodologia DRG — que, na tradução para a sigla em inglês, significa Grupos de Diagnósticos Relacionados.
O DRG é uma plataforma em que são inseridas informações tiradas dos prontuários dos pacientes, como diagnóstico que levou à internação, comorbidades e procedimentos cirúrgicos realizados. O sistema, então, faz uma espécie de combinação dessas variáveis e estipula o tempo desejável de internação. O prêmio do BID é apoiado pela Fundação João Pinheiro (FJP), órgão de políticas públicas ligado ao governo mineiro.
A ideia da plataforma é que a permanência nos hospitais seja restrita ao tempo estritamente necessário. O método, implantado em 2017, é utilizado em sete casas de saúde belo-horizontinas: Santa Casa, Odilon Behrens, São Francisco, Risoleta, São José, Maternidade Sofia Feldman e Hospital Metropolitano do Barreiro. “(A plataforma) aumenta o giro de leitos, proporciona reduzir as readmissões hospitalares e permite reduzir o tempo evitável de internação. Muitas vezes, o paciente fica mais tempo do que precisa. A metodologia dá dados para ver se tem alguém ficando mais tempo do que precisa”, diz Jomara Alves, presidente do Grupo de Inovação em Saúde da Prefeitura de BH.
A Saúde municipal aposta no DRG para aumentar a capacidade dos hospitais. “Fazendo um giro maior do leito, conseguimos internar mais pacientes. Isso é muito importante em um cenário em que temos falta de recursos para todos os lados”, sustenta Jomara. Além de benefícios econômicos, a rotatividade dos leitos é aposta para diminuir complicações sofridas por pacientes que ficam internados por muito tempo, como as infecções hospitalares. “Há benefícios financeiros e, principalmente, assistenciais”, argumenta a pesquisadora.
Os pacientes de COVID-19 ainda não têm suas informações processadas pelo DRG. A doença circula há pouco mais de um ano e, por isso, ainda não houve tempo suficiente para analisar aprofundadamente os traços da infecção e identificar padrões de comportamento necessários para a inserção no sistema de internações. Na categoria disputada por BH, a segunda colocação ficou com um projeto de La Paz, capital da Bolívia. O terceiro posto foi de Santiago, no Chile.
"
["author"]=>
string(28) " Guilherme Peixoto/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(579427)
["filename"]=>
string(10) "odilon.jpg"
["size"]=>
string(5) "28131"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(147) "Hospital Odilon Behrens, na Avenida Antônio Carlos, é um dos locais em que o DRG é utilizado(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 9/10/18)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(27) "guilherme-peixoto-em-com-br"
["views"]=>
int(75)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(51) "capital-recebe-premio-do-bid-por-sistema-hospitalar"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-05-15 11:01:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-05-15 11:16:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-05-15T11:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(15) "nova/odilon.jpg"
}
O sistema que baeia as internações em parte dos hospitais públicos de Belo Horizonte rendeu prêmio à prefeitura da capital. O poder Executivo municipal venceu, nesta semana, uma das categorias do 6º Prêmio de Gestão para Resultados, organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O triunfo sobre outras cidades da América Latina veio por meio da metodologia DRG — que, na tradução para a sigla em inglês, significa Grupos de Diagnósticos Relacionados.
O DRG é uma plataforma em que são inseridas informações tiradas dos prontuários dos pacientes, como diagnóstico que levou à internação, comorbidades e procedimentos cirúrgicos realizados. O sistema, então, faz uma espécie de combinação dessas variáveis e estipula o tempo desejável de internação. O prêmio do BID é apoiado pela Fundação João Pinheiro (FJP), órgão de políticas públicas ligado ao governo mineiro.
A ideia da plataforma é que a permanência nos hospitais seja restrita ao tempo estritamente necessário. O método, implantado em 2017, é utilizado em sete casas de saúde belo-horizontinas: Santa Casa, Odilon Behrens, São Francisco, Risoleta, São José, Maternidade Sofia Feldman e Hospital Metropolitano do Barreiro. “(A plataforma) aumenta o giro de leitos, proporciona reduzir as readmissões hospitalares e permite reduzir o tempo evitável de internação. Muitas vezes, o paciente fica mais tempo do que precisa. A metodologia dá dados para ver se tem alguém ficando mais tempo do que precisa”, diz Jomara Alves, presidente do Grupo de Inovação em Saúde da Prefeitura de BH.
A Saúde municipal aposta no DRG para aumentar a capacidade dos hospitais. “Fazendo um giro maior do leito, conseguimos internar mais pacientes. Isso é muito importante em um cenário em que temos falta de recursos para todos os lados”, sustenta Jomara. Além de benefícios econômicos, a rotatividade dos leitos é aposta para diminuir complicações sofridas por pacientes que ficam internados por muito tempo, como as infecções hospitalares. “Há benefícios financeiros e, principalmente, assistenciais”, argumenta a pesquisadora.
Os pacientes de COVID-19 ainda não têm suas informações processadas pelo DRG. A doença circula há pouco mais de um ano e, por isso, ainda não houve tempo suficiente para analisar aprofundadamente os traços da infecção e identificar padrões de comportamento necessários para a inserção no sistema de internações. Na categoria disputada por BH, a segunda colocação ficou com um projeto de La Paz, capital da Bolívia. O terceiro posto foi de Santiago, no Chile.