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Em um contexto em que a distribuição de leitos para tratamento de infectados pela COVID-19 não é uniforme entre as macrorregiões do estado, o que muitas vezes obriga aos deslocamentos de doentes em estado crítico, a tecnologia embarca em viaturas e aeronaves do Corpo de Bombeiros para proteger pacientes e militares. Um dos aparatos mais eficientes, e que mais chamam a atenção, são as macas bolha, que permitem o transporte em que a vítima é isolada e recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, Minas tem uma das poucas corporações do país a contar com o equipamento, usado ainda por militares de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “A gente não consegue estimar quantas pessoas são atendidas, porque as macas foram distribuídas por todo o estado, mas já têm sido utilizadas inclusive pelo Batalhão de Operações Aéreas, que já atendeu a caso confirmado de COVID-19”, relata o tenente Guilherme Augusto Borges Martins, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres.
Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completas. Dessa forma, o bombeiro, o interior da unidade de resgate e demais ambientes pelos quais transitar o paciente ficam menos expostos ao vírus.
Transferências
Além dos atendimentos habituais, os bombeiros são acionados para o transporte de pacientes internados com COVID-19 que precisam ser transferidos de cidades pequenas para municípios com hospitais equipados com leitos de terapia intensiva. Esse apoio da corporação contribui para evitar sobrecarga no transporte de pacientes no estado.
Foi o que ocorreu em um atendimento em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, no mês passado. A paciente estava internada na Santa Casa de Caridade e precisou ser transferida para Caratinga, no Vale do Aço. Uma equipe integrada de médico, enfermeiro, piloto e militares do Corpo de Bombeiros fez o transporte por helicóptero, usando a maca mais segura. A operação teve aproximadamente seis horas de empenho e contou com a participação direta de 24 pessoas. Essa foi uma das primeiras ocorrências com suporte da corporação.
Segundo o tenente Guilherme Augusto Borges Martins, o equipamento foi adquirido com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19, o que possibilitou a compra de 16 macas bolha para atendimento a pacientes por ambulâncias e aeronaves. O custo de cada uma é de aproximadamente R$ 9 mil. Um investimento que valeu a pena, avaliam os bombeiros. “A partir do momento em que colocamos a vítima na maca bolha, o equipamento passa a proteger todas as pessoas envolvidas na ocorrência”, afirma o tenente Guilherme.
Para reforçar a segurança, os militares devem usar equipamentos de proteção individual, incluindo macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha. Além dos acessórios, a corporação forneceu a todas as unidades do estado álcool em gel e líquido, para o protocolo de desinfecção.
Outros apetrechos úteis para o momento de crise sanitária também passaram a fazer parte dos itens essenciais aos bombeiros (veja quadro). É o caso de 1.160 bolsas destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São equipamentos importados, de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos no interior de possível contato com o vírus. Essas bolsas estão sendo distribuídas para uso em todas as viaturas operacionais de pronta resposta da corporação.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, Minas tem uma das poucas corporações do país a contar com o equipamento, usado ainda por militares de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “A gente não consegue estimar quantas pessoas são atendidas, porque as macas foram distribuídas por todo o estado, mas já têm sido utilizadas inclusive pelo Batalhão de Operações Aéreas, que já atendeu a caso confirmado de COVID-19”, relata o tenente Guilherme Augusto Borges Martins, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres.
Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completas. Dessa forma, o bombeiro, o interior da unidade de resgate e demais ambientes pelos quais transitar o paciente ficam menos expostos ao vírus.
Transferências
Além dos atendimentos habituais, os bombeiros são acionados para o transporte de pacientes internados com COVID-19 que precisam ser transferidos de cidades pequenas para municípios com hospitais equipados com leitos de terapia intensiva. Esse apoio da corporação contribui para evitar sobrecarga no transporte de pacientes no estado.
Foi o que ocorreu em um atendimento em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, no mês passado. A paciente estava internada na Santa Casa de Caridade e precisou ser transferida para Caratinga, no Vale do Aço. Uma equipe integrada de médico, enfermeiro, piloto e militares do Corpo de Bombeiros fez o transporte por helicóptero, usando a maca mais segura. A operação teve aproximadamente seis horas de empenho e contou com a participação direta de 24 pessoas. Essa foi uma das primeiras ocorrências com suporte da corporação.
Segundo o tenente Guilherme Augusto Borges Martins, o equipamento foi adquirido com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19, o que possibilitou a compra de 16 macas bolha para atendimento a pacientes por ambulâncias e aeronaves. O custo de cada uma é de aproximadamente R$ 9 mil. Um investimento que valeu a pena, avaliam os bombeiros. “A partir do momento em que colocamos a vítima na maca bolha, o equipamento passa a proteger todas as pessoas envolvidas na ocorrência”, afirma o tenente Guilherme.
Para reforçar a segurança, os militares devem usar equipamentos de proteção individual, incluindo macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha. Além dos acessórios, a corporação forneceu a todas as unidades do estado álcool em gel e líquido, para o protocolo de desinfecção.
Outros apetrechos úteis para o momento de crise sanitária também passaram a fazer parte dos itens essenciais aos bombeiros (veja quadro). É o caso de 1.160 bolsas destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São equipamentos importados, de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos no interior de possível contato com o vírus. Essas bolsas estão sendo distribuídas para uso em todas as viaturas operacionais de pronta resposta da corporação.