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Indígenas Tikmu un-Maxakali vão lançar, nesta quinta-feira (15/5), um livro bilíngue que reúne os Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs). Esses documentos, de elaboração própria, são chamados de "Planos de Vida" e buscam orientar a gestão dos territórios indígenas. O lançamento será às 15h, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Escrito nas línguas portuguesa e Maxakali, o livro reúne estratégias para garantir a proteção das áreas indígenas, enfrentar os impactos da crise climática e fortalecer a cultura Tikmu un, existente na Região Nordeste do estado, desde o século XVI.
Os planos de gestão foram construídos em 2023 e detalham ações para reflorestamento e proteção de nascentes, soberania alimentar e manejo sustentável, educação indígena e preservação da língua Maxakali, gestão comunitária e prevenção de incêndios. Para a líder da Aldeia-Escola-Floresta, Sueli Maxakali, “os Tikmu un sabem curar esta terra. O nosso sonho é a mata voltar, para que a nossa terra viva de novo”.
"O livro é muito importante para os indígenas e os não-indígenas porque fizemos esse trabalho para o Brasil. Sempre que lutamos, conseguimos fazer esse trabalho. Viemos mostrar e explicar, por meio do lançamento, os projetos que construímos", afirma o membro da Aldeia Água Boa, Lúcio Flávio.
Os Planos serão atualizados conforme as demandas das comunidades. Além dos documentos, mapas temáticos das terras indígenas estão disponíveis online e servirão como ferramenta de organização e defesa dos direitos territoriais.
No evento de lançamento estarão presentes, além de 100 indígenas Maxakali, o Procurador-Geral de Justiça de MG, Paulo de Tarso Morais Filho; o secretário-geral da PGJ, Thiago Ferraz de Oliveira; o procurador do Ministério Público, Edmundo Antônio Dias; a desembargadora Shirley Fenzi Bertão; a cônsul dos Estados Unidos em Belo Horizonte, Kristie Di Lascio; e a deputada federal Célia Xakriabá.
Exposição
Também na quinta está programada a abertura da exposição o “Hãmhitupmã - Alegrar a terra”. Com fotografias, cantos dos espíritos yãmyxop e textos explicativos, a mostra apresenta a cosmovisão Maxakali — um povo indígena com uma rica tradição oral e espiritual, marcada pelo canto, pelo corpo coletivo e no cuidado com a natureza.
O povo Maxakali é composto por cerca de 2629 pessoas, distribuídas em quatro territórios indígenas no Nordeste de Minas. A maior parte da população vive em Água Boa (Santa Helena de Minas) e Pradinho (Bertópolis). Também há comunidades nas Reservas Indígenas Aldeia Verde (Ladainha) e Cachoeirinha (Teófilo Otoni), além da Aldeia-Escola Floresta, também em Teófilo Otoni.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice
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No evento de lançamento estarão presentes, além de 100 indígenas Maxakali, o Procurador-Geral de Justiça de MG, Paulo de Tarso Morais Filho; o secretário-geral da PGJ, Thiago Ferraz de Oliveira; o procurador do Ministério Público, Edmundo Antônio Dias; a desembargadora Shirley Fenzi Bertão; a cônsul dos Estados Unidos em Belo Horizonte, Kristie Di Lascio; e a deputada federal Célia Xakriabá.
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Também na quinta está programada a abertura da exposição o “Hãmhitupmã - Alegrar a terra”. Com fotografias, cantos dos espíritos yãmyxop e textos explicativos, a mostra apresenta a cosmovisão Maxakali — um povo indígena com uma rica tradição oral e espiritual, marcada pelo canto, pelo corpo coletivo e no cuidado com a natureza.
O povo Maxakali é composto por cerca de 2629 pessoas, distribuídas em quatro territórios indígenas no Nordeste de Minas. A maior parte da população vive em Água Boa (Santa Helena de Minas) e Pradinho (Bertópolis). Também há comunidades nas Reservas Indígenas Aldeia Verde (Ladainha) e Cachoeirinha (Teófilo Otoni), além da Aldeia-Escola Floresta, também em Teófilo Otoni.
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