Belo Horizonte ultrapassou a marca de 50 mil casos de COVID-19 nesta quinta (11). Conforme boletim epidemiológico da prefeitura, são 50.106 diagnósticos na cidade, 243 a mais que o registrado no balanço de quarta (10).

Enquanto a marca simbólica foi batida, o número médio de transmissão do coronavírus por infectado na capital mineira aumentou novamente. O índice marca 1,04, alta de 0,03.

Portanto, o chamado fator RT se mantém na zona intermediária da escala de risco, a amarela, acima de 1. Essa foi a realidade de seis dos últimos sete balanços da prefeitura. 

Vale lembrar que o Executivo municipal não divulga levantamentos nos fins de semana e feriados.

O número de mortes por COVID-19 também voltou a crescer: saiu de 1.530 para 1.533. Ou seja, três óbitos foram computados em BH nas últimas 24 horas. 

Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 200, 13 a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (186), Venda Nova (180), Leste (170), Barreiro (166), Norte (154), Centro-Sul (145) e Pampulha (145).

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 859 são homens e 674 mulheres.

A maioria dos óbitos, 82,4% (1.264), é formada por idosos. Outros 15,3% (234) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,2% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.

Quanto à raça/cor, 50,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28,3% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 10,8% dos doentes graves não tem raça/cor especificada ainda.

Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 39 mortes sem comorbidades: 32 homens e sete mulheres. 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns. 

Leitos
 

As taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria pouco mudaram em relação ao balanço anterior.

Na terapia intensiva, houve aumento de 30,6% para 32,1%. Também houve uma pequena alta do índice nas enfermarias: de 28% para 28,4%.

Os dois parâmetros, contudo, permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%. A prefeitura considera no índice adequado a rede SUS e a suplementar.