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Um protesto, feito por ativistas de direitos dos animais, pediu o fim da venda de animais vivos no Mercado Central, no Centro de Belo Horizonte. A manifestação aconteceu neste domingo (7/9), em frente ao tradicional centro comercial da capital, no dia em que completa 96 anos.
Segundo as entidades responsáveis pelo protesto, além de cruel, esse comércio representa risco sanitário e pode prejudicar a imagem turística do local. Munidos de faixas e cartazes, eles percorreram as ruas laterais do mercado em protesto. Alguns usavam chapéus com formatos de bichos, como cachorros, gatos, peixes e aves.
A coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA), Adriana Araújo, ressaltou que essa é uma luta antiga dos protetores, mas que já conseguiu alguns avanços.
“Ao longo do tempo, a grande maioria das lojas que comercializavam animais vivos no Mercado Central encerraram as vendas, pois a sociedade foi se conscientizando da inadequação desse comércio quanto ao sofrimento animal, incompatibilidade sanitária, comprometimento da imagem do Mercado Central e desnecessidade disso. Atualmente, restam ainda nove lojas que insistem em caminhar na contramão”, frisou
Segundo Adriana, os protetores vão continuar com as manifestações até que todas as jaulas e gaiolas estejam vazias.
Apoio de motoristas e pedestres
Além de faixas e cartazes, os manifestantes promoveram buzinaço próximo à entrada principal do mercado, na Avenida Augusto de Lima. Uma das faixas pedia para que os motoristas buzinassem pelo fim da venda de animais. Alguns deles atenderam ao pedido e se uniram aos manifestantes.
O ato também recebeu apoio de pedestres e até de frequentadores que participavam das comemorações de aniversário do espaço. Um deles é Rafael Almeida, de 30 anos. "Esse comércio jamais deveria acontecer. Ele mancha a imagem do Mercado, que é um lugar tão bacana", afirmou.
Briga antiga
A venda de animais no Mercado Central é alvo de polêmicas, denúncias e protestos há anos. Em dezembro de 2023, uma força-tarefa averiguou as condições de comercialização dos animais no local. Algumas espécies com sinais de maus-tratos foram apreendidas, um comerciante foi preso em flagrante e criadouros em condições impróprias foram encontrados, como gaiolas sujas e lotadas, além da falta de água e alimento.
A operação era uma parceria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), Polícia Civil, por meio da Delegacia de Fauna e do Departamento de Meio Ambiente, a Polícia Militar Ambiental, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais.
Adriana Araújo lembra que ainda há uma ação civil pública, proposta pelas Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Saúde e Defesa do Consumidor do MPMG, que pede o fim da venda de animais no Mercado Central.
“Contamos com o bom senso dos desembargadores do TJMG para julgarem em segunda instância favoravelmente pelo derradeiro fim deste perverso e cada vez mais condenado comércio. BH merece e urge dar este passo civilizatório e evolutivo”, pediu a ativista.
O Estado de Minas entrou em contato com o Mercado Central e aguarda retorno.
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Segundo as entidades responsáveis pelo protesto, além de cruel, esse comércio representa risco sanitário e pode prejudicar a imagem turística do local. Munidos de faixas e cartazes, eles percorreram as ruas laterais do mercado em protesto. Alguns usavam chapéus com formatos de bichos, como cachorros, gatos, peixes e aves.
A coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA), Adriana Araújo, ressaltou que essa é uma luta antiga dos protetores, mas que já conseguiu alguns avanços.
“Ao longo do tempo, a grande maioria das lojas que comercializavam animais vivos no Mercado Central encerraram as vendas, pois a sociedade foi se conscientizando da inadequação desse comércio quanto ao sofrimento animal, incompatibilidade sanitária, comprometimento da imagem do Mercado Central e desnecessidade disso. Atualmente, restam ainda nove lojas que insistem em caminhar na contramão”, frisou
Segundo Adriana, os protetores vão continuar com as manifestações até que todas as jaulas e gaiolas estejam vazias.
Apoio de motoristas e pedestres
Além de faixas e cartazes, os manifestantes promoveram buzinaço próximo à entrada principal do mercado, na Avenida Augusto de Lima. Uma das faixas pedia para que os motoristas buzinassem pelo fim da venda de animais. Alguns deles atenderam ao pedido e se uniram aos manifestantes.
O ato também recebeu apoio de pedestres e até de frequentadores que participavam das comemorações de aniversário do espaço. Um deles é Rafael Almeida, de 30 anos. "Esse comércio jamais deveria acontecer. Ele mancha a imagem do Mercado, que é um lugar tão bacana", afirmou.
Briga antiga
A venda de animais no Mercado Central é alvo de polêmicas, denúncias e protestos há anos. Em dezembro de 2023, uma força-tarefa averiguou as condições de comercialização dos animais no local. Algumas espécies com sinais de maus-tratos foram apreendidas, um comerciante foi preso em flagrante e criadouros em condições impróprias foram encontrados, como gaiolas sujas e lotadas, além da falta de água e alimento.
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Adriana Araújo lembra que ainda há uma ação civil pública, proposta pelas Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Saúde e Defesa do Consumidor do MPMG, que pede o fim da venda de animais no Mercado Central.
“Contamos com o bom senso dos desembargadores do TJMG para julgarem em segunda instância favoravelmente pelo derradeiro fim deste perverso e cada vez mais condenado comércio. BH merece e urge dar este passo civilizatório e evolutivo”, pediu a ativista.
O Estado de Minas entrou em contato com o Mercado Central e aguarda retorno.